"Platero é pequeno, peludo e macio - tão macio que parece não ter ossos e ser todo feito de algodão. Só os espelhos de azeviche de seus olhos são duros como dois escaravelhos de cristal negro. Deixo-o solto. E ele se toca para o campo e acaricia de leve, com o focinho, roçando-as apenas, as florzinhas cor-de-rosa, de céu e jalde... Chamo-o docemente:
- Platero!"
- Platero!"
Platero e Eu - Juan Ramón Jiménez - 1954
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