Sou um homem de hábitos austeros. Quase um espartano. Por
isso quando liguei o rádio no domingo estava em curso o programa Galpão do
Nativismo. Tudo bem, deixei ali mesmo. (Por algum motivo os programas sobre nativismo são na madrugada).
Lá pelas tantas, o apresentador do programa, Dorotéo Fagundes (que outro sobrenome poderia apresentar um programa de nativismo na RBS?), começa a falar de Jayme Caetano Braun, que tinha fama de emburrado, brabo e carrancudo.
Lá pelas tantas, o apresentador do programa, Dorotéo Fagundes (que outro sobrenome poderia apresentar um programa de nativismo na RBS?), começa a falar de Jayme Caetano Braun, que tinha fama de emburrado, brabo e carrancudo.
Segundo o apresentador, o semblante sempre fechado do payador, devia-se ao fato de que ele
estava sempre criando, sempre envolto em seus versos. E arrematou: ele res-pi-ra-va
poesia.
Quer dizer, nem os guascas estão livres das bobagens da
MuiLeal. As deles, são outras. Mas, acho que já incorporaram as daqui. Deve ser
alguma coisa no ar. O ar que res-pi-ram.
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