Tenho, como
provavelmente 90% da população, o hábito de ficar mudando o canal da TV com o
controle remoto. (Me recuso a falar zapear e não conheço outro verbo
correspondente). É claro que em alguns canais o polegar demora mais a apertar o
botão do que em outros.
E trago comigo a miséria de, por conta desse hábito, assistir vários trechos de um programa do Canal Brasil apresentado pelo Jorge Vercillo.
E trago comigo a miséria de, por conta desse hábito, assistir vários trechos de um programa do Canal Brasil apresentado pelo Jorge Vercillo.
O programa conta com convidados que vão ali tocar e cantar para os outros convidados e para os
apresentadores se urinarem de emoção. Não tenho dúvida de que o sofá é trocado a
cada edição do programa.
E o Jorge
apresentador sempre (SEMPRE!) canta com o convidado. Ou faz algum barulho.
Com a boca, com o chaveiro, com o violão, com o pé, soltando um uivo ou então, julgando-se incompetente para emitir algum ruído, devido à maravilhosa composição, faz caretas e lança olhares de aprovação.
E quando canta uma música de sua lavra, olha fundo no olho do convidado
como se o desafiasse a entender a genialidade da composição.
Eu mereço, eu
mereço...
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