Há uma lenda urbana que diz que um dos maiores medos de um músico é morrer e ir para o inferno. Não pelo inferno, que boa parte dos músicos acredita ser o seu inexorável destino. O medo reside em imaginar o inferno como um pequeno auditório no qual um grupo de pagode ou uma dupla do gênero sertanejo universitário toque a mesma pegajosa melodia ad infinitum.
Lembrei dessa estória, esta semana, ao ler o texto de Luggi sobre gaitas. E a lenda tem uma variação sobre o mesmo tema. Dois amigos meus, um guitarrista e um baixista (infelizmente falecido há pouco e até agora sem manter contato), sempre disseram que o seu grande medo era ir para o inferno e serem jogados nesse pequeno auditório, só que com uma banda tocando um blues em mi menor, com todos os improvisos de gaita possíveis, por toda a eternidade.
Espero, de todo o coração, que meu amigo esteja no céu...
Lembrei dessa estória, esta semana, ao ler o texto de Luggi sobre gaitas. E a lenda tem uma variação sobre o mesmo tema. Dois amigos meus, um guitarrista e um baixista (infelizmente falecido há pouco e até agora sem manter contato), sempre disseram que o seu grande medo era ir para o inferno e serem jogados nesse pequeno auditório, só que com uma banda tocando um blues em mi menor, com todos os improvisos de gaita possíveis, por toda a eternidade.
Espero, de todo o coração, que meu amigo esteja no céu...
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