Saiu a aguardada e ansiosamente esperada lista da ZH dos 10
melhores filmes de 2013. Ainda bem, agora já sei quais filmes eu gostei de ter
assistido. Na verdade, não vi quase nenhum. Cada vez tenho menos paciência para
ir ao cinema. Se é pra ver filme com comentário, prefiro os do diretor, que normalmente
estão nos extras do DVD.
É da França, por exemplo, o recém lançado, com festejos e
gritos de “urra”, “Azul é a Cor Mais Quente”, do diretor tunisiano Abdellatif
Kechiche, que, entre outras obras, é diretor de “O Segredo do Grão”. E não há
nada mais bacana do que dizer que viu um filme de Abdellatif Kechiche. De
preferência com pinta de intimidade.
A lista, até onde vi, não tem nenhum blockbuster. E tem representantes
do Japão, da China, da Alemanha e da Bélgica, entre outros. É claro que predominam os
franceses. Nada como um sovaco cabeludo em cena para dar dignidade a um filme e
ilustrar melhor uma frase bem construída.
Duvido que algum muilealevalerosense que se preze tenha o
topete de discordar da lista. Talvez possa fazer cara de “sei não”, respirar fundo e dizer
faltou alguma coisa do Azerbaijão, da Mongólia, de Guiné Bissau e especialmente
de Burkina Faso, onde o cinema anda se desenvolvendo muito e tem diretores “ma-ra-vi-lho-sos”.
Vou aproveitar os feriados de final de ano e rever todos os Abdellatif
Kechiche.
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