Qualquer um (ou qualquer uma) bem que podia muito bem ser traduzido
por “o melhor” ou “o pior”. Depende do caso.
E essa época é propícia pra isso, época que você encontra aquele seu amigo que parou de fumar, mas sempre lhe pede um cigarrinho. O mesmo que para com você no posto de gasolina, quando oferece carona, e pergunta se você tem “dez pila”, fazendo aquela cara de informalidade. Esqueceu de passar no banco e tá só com uma folha de cheque. Que é pro gás de cozinha. Você conhece o tipo.
E essa época é propícia pra isso, época que você encontra aquele seu amigo que parou de fumar, mas sempre lhe pede um cigarrinho. O mesmo que para com você no posto de gasolina, quando oferece carona, e pergunta se você tem “dez pila”, fazendo aquela cara de informalidade. Esqueceu de passar no banco e tá só com uma folha de cheque. Que é pro gás de cozinha. Você conhece o tipo.
Ele chega na festa de final de ano com um pacote de latas de
cerveja Kayser: “Comprei qualquer uma”. Aproveita que tá botando as cervejas no
grande isopor com algumas pedrinhas de gelo e pega uma Stella Artois, a marca
mais gabaritada da festa: “Peguei qualquer uma”.
Chega no aniversário do cunhado e leva um Drury's de presente:
“Trouxe qualquer um”, diz ele com aquela sua informalidade característica e
irritante. E complementa falando com o rosto muito próximo: “A gente não dá
bola pra essas coisas”. E vai direto à sua prateleira de bebidas e enche o
melhor copo com o melhor uísque: “Peguei qualquer um”.
E sai atrás de alguém que possa lhe dar um cigarrinho, já com
os dedos em forma de V.
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