Já disse que não gosto de vento, de sol, de areia, de
sertanejo universitário e de aglomeração. Ou seja, não tenho o que fazer
na praia.
Todo esse preâmbulo elucidatório pra dizer que essa conversa de que a MuiLeal fica maravilhosa no verão, que vai todo mundo pra praia, que os espaços ficam vazios, tá ficando chata.
Eu não sei de onde surge tanta gente neste vasto mundo. Nas fotos
da beira da praia não dava pra ver a areia, de tanto povo. E parece que
enquanto tinha gente “se refrescando na água que estava quentinha, uma delícia”
(nunca entendi isso), havia filas imensas no supermercado. Estradas lotadas,
tudo lotado. Inclusive a MuiLeal. Mas parece que tem gente que não nota. Ou,
como disse, posso ser um grande azarado.
Também não gosto de mosquito, de aranha, de barro, de ficar sem
TV, sem rádio, sem jornal e sem internet. Não sei compor rocks rurais. Quer dizer, aquele
paraíso idealizado por muita gente pra mim tá longe de ser um paraíso.
Resumindo, não viajo muito. Quase que só a trabalho. Com todos os problemas da MuiLeal e dos muilealevalerosenses
ainda prefiro ficar em casa.
Todo esse preâmbulo elucidatório pra dizer que essa conversa de que a MuiLeal fica maravilhosa no verão, que vai todo mundo pra praia, que os espaços ficam vazios, tá ficando chata.
E, pior do que chata, ou é folclore, ou é equivocada, ou eu
sou muito azarado. Todos os lugares em que fui durante os feriados de final de ano
estavam lotados. Menos carros nas ruas, é verdade, mas os restaurantes, cinemas,
shoppings com a mesma população de sempre.
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