Quase não saí de casa neste carnaval. (Quando digo esse tipo
de coisa sempre lembro do finado e saudoso seu Cláudio, que dizia “lugar de
atrofiado é em casa mesmo”). Um mercado aqui, um restaurante ali. E na terça-feira
“gorda” tive o desprazer de dar de cara com um bloco de carnaval.
Eu entendo o porquê de as pessoas frequentarem o carnaval. É o mesmo motivo pelo qual vão no brique ou em qualquer lugar: ver, ser visto, ver quem está vendo. E as consequências disso, naturalmente.
Eu entendo o porquê de as pessoas frequentarem o carnaval. É o mesmo motivo pelo qual vão no brique ou em qualquer lugar: ver, ser visto, ver quem está vendo. E as consequências disso, naturalmente.
O que eu não entendo é toda a felicidade e alegria dentro
das pessoas. Felizes por estarem pulando, felizes por estarem indo pra onde as
pessoas estão pulando. Felizes por ter que desviar de gente urinando em
qualquer canto.
Mas o que realmente me atormenta é, se existe tanta felicidade,
tanta euforia acumulada como uma mega-sena, por que esperar o carnaval pra “extravasar”
essa alegria?
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