domingo, 30 de novembro de 2014
DO FUNDO DO BAÚ
Salvatore Adamo, também conhecido simplesmente como Adamo, é um cantor ítalo-belga nascido em Comiso, Itália, em 1º de novembro de 1943. Seus grandes sucessos são: Inch'Allah,C'est ma vie e F... comme femme.
Seu pai se mudou para a Bélgica em 1947 para trabalhar nas minas. Adamo começou uma longa carreira que marcou a canção francesa dos anos 60 e 70. Obtém fama mundial e os seus álbuns conseguem vender mais de 100 milhões de cópias, tornando-o o mais vendido artista da Bélgica. Durante a década de 80 diminui o ritmo das atividades, devido a problemas cardíacos.
Seu pai se mudou para a Bélgica em 1947 para trabalhar nas minas. Adamo começou uma longa carreira que marcou a canção francesa dos anos 60 e 70. Obtém fama mundial e os seus álbuns conseguem vender mais de 100 milhões de cópias, tornando-o o mais vendido artista da Bélgica. Durante a década de 80 diminui o ritmo das atividades, devido a problemas cardíacos.
F... comme femme, seu maior sucesso no Brasil, foi tema da telenovela Beto Rockfeller (TV Tupi)
LEITURA DE DOMINGO
O Desbunde
Adélia Prado
Tinha, como direi, eu, que sou uma senhora a seu modo pacata e até pudica, uma, ou melhor, um derrière esplêndido. Não é preciso ser homem pra essas avaliações. Firme em definidos e perfeitos contornos, rebelde ao disfarce das saias e anáguas daquele tempo, inscrevia-se na cara de sua dona, que, movendo os olhos como as ancas, subia a rua em falsa pudicícia, apregoando-se: tenho.
Os homens ficavam loucos. Eu era mocinha boba e escutei no armazém do Calixto ele dizer pro Teodoro, meu futuro marido, naquele tempo preocupado em fazer bodoques de goma: eh, ferro! O Vicente não vai dar conta daquela ali, não. É preciso muita saúde.
Calixto falava com o Teodoro do que eu suspeitava serem os tesouros da Oldalisa e ela nem aí, toda toda, sobe e desce rua. Exatamente o que era me escapava, só podia ser coisa de homem e mulher. Felicitei-me por estar viva e participar de segredos tão excitantes.
O Vicente era muito magrinho, não jogava bola, não nadava, não ‘salientava em nada’, o Vicente Cisquim. Pois foi dele que Raimunda – como o Calixto chamou ela naquele dia – gostou. Casaram e tiveram pencas de filhos. O Calixto ficou chupando o dedo. Ser bonitão e dono de armazém não contou para ele. Pois é, falou Teodoro, hoje, assim que botou o pé em casa: O que é a tecnologia, hein? Tecnologia? É, o avanço da medicina. Teodoro falava era do avanço do tempo. Tou aqui matutando, disse ele, porque a Oldalisa escolheu o Vicente, não tem base. To vendo aquela dona pegando as compras no caixa e… Plim! Era ela, a velha senhora. A Oldalisa do Vicente? É. O Vicente estava junto? Não. Estava com duas alianças e um menino, neto dela com certeza. Será que o Vicente morreu da praga do Calixto? Acho que não, porque eu procurei o traseiro da Oldalisa e nada da olda, só mesmo a lisa, magra e murcha.
Ter encontrado a Oldalisa expropriada de seu dote mais tentador deixou Teodoro bem filosofante sobre as agruras do corpo. Teria ele também sido um apaixonado da Oldalisa e eu corrido sérios riscos? Porque amor não olha idade, não é mesmo? Agora, daquela do escritório eu tive, medo não, por causa de meus outros poderes, tive inveja. A uma cintura de vespa seguia-se, instruída e fatal, o que a Oldalisa trazia com inocência. Batia à máquina, agarradinha no Teodoro, de saia justa e batom cor de sangue. O apelido dela na firma era Corrosiva, e foi Teodoro quem pôs. Se chamava Rosiva, a perigosa. Imagina o risco que eu corri.
CURTA NO TOA - ROMANCE .38
Sinopse: Jorge é um escritor tentando terminar seu primeiro romance com a ajuda de sua namorada. O que ela não sabe é o quanto da ficção de seu livro é real.
Gênero: Ficção, Conteúdo Adulto
Subgênero: Ação
Diretor: Vinícius Casimiro, Vitor Brandt
Elenco: Bia Borin, Iara Wisnik, Joeli Pimentel, José Roberto Jardim, Marcelo Pacífico, Paula Mirhan
Duração: 15 min Ano: 2008 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: SP
Cor: Colorido
sábado, 29 de novembro de 2014
IMAGEM DA SEMANA
“Uma imagem vale mais que mil palavras”. E sobre isso o
velho Millôr Fernandes comentou: “Então diga isso com uma imagem”.
Mas o certo é que algumas imagens são tão eloquentes que não
deixam muito espaço ou margem para palavras. Apenas lágrimas de desgosto com a
humanidade. Digo isso como preâmbulo de uma nova seção do TOA: IMAGEM DA
SEMANA. Eis a desta semana. Convenhamos, é possível comentar alguma coisa sobre alguém com sovaco colorido?
COVER DO SÁBADO
Three Little Birds foi gravada por Bob Marley and the Wailers no disco Exodus, de 1977. É a quarta faixa do lado dois. É uma das mais populares músicas de Marley, e foi lançada em single em 1980.
Em 2002, Gilberto Gil lançou, pela Warner, o disco Kaya N'Gan Daya, uma homenagem ao compositor jamaicano. Three Little Birds é a segunda faixa do CD.
Em 2002, Gilberto Gil lançou, pela Warner, o disco Kaya N'Gan Daya, uma homenagem ao compositor jamaicano. Three Little Birds é a segunda faixa do CD.
LATAS DE SOPA CAMPBELL
Latas de Sopa Campbell, do pintor norte-americano Andy
Warhol, consiste em 32 quadros, cada um com 50,8cm de altura por 40,6cm de
largura, com a pintura de uma lata de sopa Campbell - cada uma das variedades
de sopa enlatada que a companhia oferecia na época.
As pinturas individuais foram realizadas com um processo
semimecanizado de serigrafia. A combinação do processo semimecanizado, a
ausência aparente do traço do pincel e o tema comercial causaram uma ofensa
inicial, pois sua natureza descaradamente comercial e mundana representava um
ataque direto à crescente cultura de massa da época, bem como à técnica e à
filosofia do expressionismo abstrato.
Nos Estados Unidos o movimento artístico de expressionismo
abstrato era o dominante durante o pós-Segunda Guerra Mundial e sua base eram
os valores e a estética das Belas Artes, bem como um lado místico. A crítica
feita pela obra gerou uma grande controvérsia a respeito da ética e do mérito
do trabalho de Warhol.
Ficha Técnica - Latas de Sopa Campbell:
Autor: Andy Warhol
Onde ver: MOMA - Museu de Arte Moderna, Nova York, Estados
Unidos
Ano: 1962
Técnica: Tinta de polímero sintético sobre tela
Tamanho: 50,8cm × 40,6cm
Movimento: Pop-Art
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
MÚSICA NA SEXTA
O Bixo da Seda foi um grupo de rock formado no Rio Grande do
Sul em 1967. Integrado por Fuguetti Luz (voz), Mimi
Lessa (guitarra), Marcos Lessa (baixo) e Edson
Espíndola (bateria), o conjunto iniciou a carreira com o nome de Liverpool
Sounds, passando depois para Liverpool, e, no início da década de 1970, adotou
o nome definitivo de Bixo da Seda. Foi nessa época também que se transferiu
para o Rio de Janeiro. Como o primeiro nome indica, sua influência maior no
início da carreira eram as bandas de rock inglês, particularmente os Beatles.
Contudo, logo passaria a adotar uma linha mais progressiva, com influências dos
grupos Yes e Pink Floyd. No ano de 1971 lançou pela Polydor um compacto com a
música "Hei, menina", que alcançou razoavel sucesso na época.
Em 1976
lançou o LP "Bixo da Seda", no qual foram incluidas várias
composições de integrantes do grupo. Ainda nesse mesmo ano, passou a se
apresentar como grupo de apoio do conjunto vocal As Frenéticas. É desse disco a música Trem.
Trem
Fughetti Luz / Mimi Lessa
Todo mundo sabe, que é bom se antenar
Nessas histórinhas que a cabeça faz
Se você não corre, pode até ficar
Dentro de um quadrinho, e é pra sempre achar, que tah bom
Todo mundo sabe, que é bom se espalhar
Mas às vezes corre muito devagar
Subindo a escada pra depois descer
Com muito cuidado pra não tropeçar em você
Não perca o trem
E deixa acontecer
Não perca o trem
É pra não se perder
Deixado no centro do amor
Compreendendo o sonho e nada mais
Com Dicionário Cravo Albin
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
ÁLBUM DA QUINTA
CRIATURAS DA NOITE - 1975 - O TERÇO
A banda já havia gravado dois Lps e compactos, e por ela tinham passado músicos como Jorge Amiden, Vinícius Cantuária e Cézar de Mercês. Sérgio, além de Cézar de Mercês fazendo guitarra base, era agora acompanhado em shows de uma nova cozinha, que antes acompanhara o trio Sá, Rodrix & Guarabyra: Sérgio Magrão no baixo e Luiz Moreno (falecido, em 2002), na bateria. Para completar o time, um tecladista, violonista e cantor que anos mais tarde faria carreira solo de sucesso, Flávio Venturini, na época usando o nome artístico de Flávio Alterosas. A saída de Cézar oficializou a formação do quarteto e foi assim, com Hinds, Magrão, Flávio e Moreno, que saíram os créditos do disco, embora a presença de Cézar seja presente não só pela percussão em duas faixas mas, principalmente, pela quantidade de músicas em que ele é o autor ou parceiro.
A música que abre o disco,“Hey Amigo” (Cézar de Mercês), tornou-se, bem antes do lançamento de “Criaturas da Noite” presença obrigatória nos shows da banda. Com uma letra simples, meio tola e fácil de memorizar, convidando a todos para se unirem como um só através desse rock, “Hey Amigo” tem uma melodia e um arranjo empolgantes. Nela uma velha característica do Terço está presente, que é a guitarra e o baixo dobrando os riffs, mas agora acrescentada pela cama proporcionada pelo órgão e os vocais mais elaborado, com várias vozes, recurso que viria a ser aplicado no 14 Bis, para onde Magrão e Flávio se bandeariam mais tarde.
O lado acústico da banda brilha em “Queimada” (Flávio Venturini e Cézar de Mercês). O som de violas, baixo elétrico, percussão e os vocais são a pitadinha de folk que faltava na mistura que gerou a banda. Uma música sem grandes pretensões que, cedo, tornou-se uma das favoritas do álbum.
A música que dá nome ao disco, “Criaturas da Noite” (Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá), com a abertura feita pelo piano de Flávio e os vocais da banda, apoiados por um naipe de cordas, tem um gosto de Sá, Rodrix & Guarabyra inconfundível, deixando bem clara a influência, inclusive pela parceria. O vocal solo é de Flávio e a guitarra solando com os violinos completa o clima onírico sugerido pela letra.
Mesmo com alguns problemas técnicos, que qualquer demo de hoje passa por cima, “Criaturas da Noite” foi um marco para o rock nacional e colocou a banda, para sempre, na história.
Lado 1
1. Hey Amigo (Cezar de Mercês) — 3:32
2. Queimada (Flávio Venturini / Cezar de Mercês) — 3:04
3. Pano de Fundo (Sérgio Magrão / Cezar de Mercês) — 3:44
4. Ponto Final (Luiz Moreno) — 4:38
5. Volte na Próxima Semana (Sérgio Hinds) — 2:59
Lado 2
1. Criaturas da Noite (Flávio Venturini / Luiz Carlos Sá) — 3:41
2. Jogo das Pedras (Flávio Venturini / Cezar de Mercês) — 3:25
3. 1974 (Flávio Venturini) — 12:27
Sérgio Hinds - guitarra, viola e vocal
Sérgio Magrão - baixo e vocal
Luiz Moreno - percussão e vocal
Flávio Venturini - piano, órgão, sintetizador, viola e vocal
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
NÓS, OS GAÚCHOS
"Deputados gaúchos aprovam aposentadoria especial para si mesmos" (Terra)
De nada adiantaram as galerias repletas de manifestantes que exigiam ética e respeito à população, os cartazes com frases fortes acusando regalias e privilégios ou os gritos de “vergonha” na hora da votação. Por 29 votos a favor e 14 contra, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na tarde desta terça-feira (25/11), o projeto de aposentadoria especial para os deputados estaduais gaúchos.
Na próxima eleição ninguém mais vai falar nisso, e muitos desses abnegados servidores do povo serão reeleitos.
De nada adiantaram as galerias repletas de manifestantes que exigiam ética e respeito à população, os cartazes com frases fortes acusando regalias e privilégios ou os gritos de “vergonha” na hora da votação. Por 29 votos a favor e 14 contra, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na tarde desta terça-feira (25/11), o projeto de aposentadoria especial para os deputados estaduais gaúchos.
Na próxima eleição ninguém mais vai falar nisso, e muitos desses abnegados servidores do povo serão reeleitos.
CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU
Eduardo Oliveira Araújo nasceu em Joaíma, Minas Ferais, em1942. Integrou a Jovem Guarda (embora nunca tenha participado do programa da Rede Record) e estourou com o hit "O bom", canção gravada em 1967.
Na adolescência, Eduardo se deixou influenciar pelo rock and roll (principalmente por Gene Vincent) e em 1958 participou da banda "The Playboys". Em 1960, se apresentava no programa de rádio de Aldair Pinto.
Em 1960, Eduardo se mudou para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar no programa de televisão "Hoje É Dia de Rock", apresentado por Jair Taumaturgo. No ano seguinte gravou um disco de 78 rotações intitulado "Eduardo Araújo". Também participou do "Clube do Rock", apresentado por Carlos Imperial.
Em 1967, após gravar com The Fevers e assinar um contrato com a TV Excelsior, gravou dois de seus maiores sucessos, as canções "O Bom" e "Vem Quente Que Estou Fervendo" (gravada anteriormente por Erasmo). Assinou contrato com a TV Excelsior para apresentar o programa "O Bom", ao lado de Sylvinha, com quem se casaria em 1969.
Em 1971, pela Odeon, lançou o LP "Eduardo Araújo". Um dos sucessos do disco foi a música "Salve, salve brasileiro", parceria com Marcos Durães.
wikipedia
Na adolescência, Eduardo se deixou influenciar pelo rock and roll (principalmente por Gene Vincent) e em 1958 participou da banda "The Playboys". Em 1960, se apresentava no programa de rádio de Aldair Pinto.
Em 1960, Eduardo se mudou para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar no programa de televisão "Hoje É Dia de Rock", apresentado por Jair Taumaturgo. No ano seguinte gravou um disco de 78 rotações intitulado "Eduardo Araújo". Também participou do "Clube do Rock", apresentado por Carlos Imperial.
Em 1967, após gravar com The Fevers e assinar um contrato com a TV Excelsior, gravou dois de seus maiores sucessos, as canções "O Bom" e "Vem Quente Que Estou Fervendo" (gravada anteriormente por Erasmo). Assinou contrato com a TV Excelsior para apresentar o programa "O Bom", ao lado de Sylvinha, com quem se casaria em 1969.
Em 1971, pela Odeon, lançou o LP "Eduardo Araújo". Um dos sucessos do disco foi a música "Salve, salve brasileiro", parceria com Marcos Durães.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
NA BALADA
A vida com convivência social prega peças. Por isso é
complicada. Mas, aos fatos. Ouvi um DVD inteiro (sim, só vazava o som da sala
vizinha de onde eu estava) de alguma dessas duplas sertanejas. Dessas que chamam
de sertanejo universitário. Muita alegria, muito “tira o pé do chão”, muito “joga
a mão pra cima”.
Eu sempre me tive na conta de um sujeito monotemático, mas essa turma me ganha. O tema é sempre o mesmo: ir pra balada. A variação é o motivo e o que fazer na balada. Mas a combinação de poucos elementos gera todo arsenal de música dessa gente.
Eu sempre me tive na conta de um sujeito monotemático, mas essa turma me ganha. O tema é sempre o mesmo: ir pra balada. A variação é o motivo e o que fazer na balada. Mas a combinação de poucos elementos gera todo arsenal de música dessa gente.
O sujeito vai pra balada porque bebeu ou vai pra balada pra
beber. Vai pra balada porque tem uma namorada, vai pra balada porque perdeu a
namorada ou pra arrumar uma namorada. Estou sendo eufemístico usando o termo
namorar. Se algum leitor for bom de análise combinatória mata a charada de
quantos temas temos nessa praga chamada “sertanejo universitário”.
QUEIXUME
Ouvi hoje (25/11/2014) pela primeira vez o novo programa da
rádio Gaúcha. Não estava enganado, o plano é se aproximar mesmo da rádio
Atlântida. Ou seja, não me surpreendi com o que ouvi. Mas isso é outro assunto.
Fui brindado com uma entrevista com o músico e confiável Duca
Leindecker. O tema central da entrevista foi a morte do irmão, e ele estava
muito pesaroso. Compreensível, seu irmão morreu. Lá pelo final da
entrevista, já não estava prestando muito a atenção no contexto da coisa, ouço
um outro lamento: “É muito difícil ser músico no Brasil”.
Eu sugeriria que, doravante, sempre que um artista for
entrevistado no rádio, a conversa comece assim: “Senhor Músico, além da
dificuldade de ser músico no Brasil, o que o senhor tem a dizer?” Se for na TV
é mais fácil, podemos trabalhar sempre com uma legenda padrão, rolando no
rodapé da imagem, informando essa dificuldade.
Deve mesmo ser difícil ser músico no Brasil. Será que ele (ou
alguém) pensa que a vida de um pedreiro, faxineiro, cobrador, motorista é uma
barbada? Acho que não. O confiável músico já deve ter conversado com algum
político comunista que o alerte para o fato. Creio que sim. E será que a vida de
músico na Islândia, na Suécia, em Burquina Faso, no Congo Belga é essa barbada
que o saudoso do Pinhal deseja?
Eu sei que Duca Leindecker é competente no que faz e não
parece ser um cara burro (já provou que não é). Mas tá cheio de colega dele por
aí que se for vetado desse queixume da dificuldade de ser músico no Brasil vai
ficar sem ter o que dizer na entrevista.
BREGA CHIQUE
Claudio Roberto D´Iasi nasceu na cidade de São Paulo em 1944. Participou da Jovem Guarda e interpretou grandes sucessos, como "Meu Coração Que Te Amava Tanto", "Meus Vinte Anos", "Como É Que Eu Posso Ser Feliz Sem Você", "Parabéns, Parabéns, Querida", entre outras canções. Gravou mais de 24 discos, em mais de quarenta anos anos de carreira, que venderam aproximadamente seis milhões de cópias.
Seu maior sucesso, "Parabéns, Parabéns, Querida", foi gravado no ano de 1973.
Seu maior sucesso, "Parabéns, Parabéns, Querida", foi gravado no ano de 1973.
Cantamos juntos tantas vezes
o aniversário deste nosso amor.
Hoje estou aqui sozinho
comemorando a minha dor.
Fomos amantes uma vida
e esta data foi feliz pra mim.
Hoje estamos separados
mas te amo mesmo assim.
Parabéns, parabéns querida
onde voce estiver, parabéns por toda vida
são os votos deste teu amor.
Parabéns, parabéns querida
eu não posso te esquecer, hoje é teu aniversário
que saudade de você.
Fomos amantes uma vida
e esta data foi feliz pra mim.
Hoje estamos separados
mas te amo mesmo assim.
Parabéns, parabéns querida
onde voce estiver, parabéns por toda vida
são os votos deste teu amor.
Parabéns, parabéns querida
eu não posso te esquecer, hoje é teu aniversário
que saudade de você.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA
STILL GOT THE BLUES (1990) GARY MOORE
Sérgio Luiz Gallina
Used to be so easy to give my heart away
But I found out the hard way
There's a price you have to pay
I found out that love was no friend of mine
I should have known time after time
----
So long, it was so long ago
But I've still got the blues for you
----
Used to be so easy to fall in love again
But I found out the hard way
It's a road that leads to pain
I found that love was more than just a game
You're playin' to win
But you lose just the same
----
So long, it was so long ago
But I've still got the blues for you
----
So many years since I've seen your face
Here in my heart, there's an empty space
Where you used to be
----
So long, it was so long ago
But I've still got the blues for you
----
Though the days come and go
There is one thing I know
I've still got the blues for you
-----------------------------
domingo, 23 de novembro de 2014
DO FUNDO DO BAÚ
Pascal Danel (31 de março de 1944, Paris) começou sua carreira como cantor em 1964. Depois de dois sucessos menores, ele emplacou um hit na França e em vários países europeus com "La Plage aux Romantiques", disco de ouro em 1966, seguido em 1967 pelo sucesso internacional de " Kilimandjaro ", disco de platina, gravado por Danel em seis idiomas. A canção foi gravada mais de 180 vezes por diversos artistas internacionais, e é um dos maiores padrões franceses da década de 70.
Pascal Danel emplacou diversos sucessos durante a carreira. Seu último registro fonográfico é de 2000. No Brasil, seu grande sucesso foi a canção Mamina, que fez parte da trilha sonora da novela "O Primeiro Amor" (Globo), em 1972.
LEITURA DE DOMINGO
As flores
Leon Eliachar
Há dois meses que Iracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos, mesas, janelas, banheiro e até na cozinha. Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores, todos os dias, ela sorria:
— Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
— Epitácio, acho bom você parar de comprar tanta flor, já não tenho mais onde colocar.
Foi aí que ele compreendeu tudo:
— O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
— Um de nós dois está mentindo — gritou, furioso.
— Então é você — rebateu ela.
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém:
— Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência.
Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido alguém na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho.
Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
— Como vai, Dona Iracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
— Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você.
Nessa noite ele teve insônia.
CURTA NO TOA - O ARROZ NUNCA ACABA
Sinopse: Tudo quebra. Tudo acaba. Menos o arroz. O arroz nunca acaba.
Gênero: Animação
Subgênero: Aventura, Comédia
Diretor: Marão
Duração: 8 min Ano: 2005 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: RJ
Cor: Colorido
sábado, 22 de novembro de 2014
COVER DO SÁBADO
A Night in Tunisia é uma composição de Dizzy Gillespie e Frank Paparelli, de 1942, época em que Gillespie tocava com o a banda de Earl Hines. Tornou-se um clássico do jazz.
Também é conhecida como "Interlude", título que recebeu (com letra) na gravação de Sarah Vaughan (do EP "Jazz Hot", 1953) e Anita O'Day. A música aparece como faixa-título de 30 discos e está incluída em mais de 500 gravações disponíveis no mercado. Em janeiro de 2004, The Recording Academy acrescentou Dizzy Gillespie e a gravação de 1946 no Hall of Fame.
Em 1989, A Night in Tunisia foi uma das canções escolhidas por Leny Andrade para o disco Luz Neon.
Também é conhecida como "Interlude", título que recebeu (com letra) na gravação de Sarah Vaughan (do EP "Jazz Hot", 1953) e Anita O'Day. A música aparece como faixa-título de 30 discos e está incluída em mais de 500 gravações disponíveis no mercado. Em janeiro de 2004, The Recording Academy acrescentou Dizzy Gillespie e a gravação de 1946 no Hall of Fame.
wikipedia
A RENDEIRA
Considerada uma das pinturas mais famosas de Vermeer,
calcula-se que A Rendeira tenha sido produzida entre os anos de 1669 e 1670.
Como muitas outras obras do artista, A Rendeira retrata uma pessoa realizando
uma tarefa, rodeada de seus elementos de trabalho.
A jovem está absolutamente envolvida em seu trabalho
minucioso, manipulando cuidadosamente pinos e fios coloridos. O trabalho
doméstico é o indicador de sua virtude. Distante da realidade do mundo, a jovem
presta atenção apenas ao seu dever.
Outro aspecto importante da obra é que nela prevalece o
detalhe e uma luminosidade suave. Seus diversos pontos de luz desfocados são um
dos melhores exemplos da interpretação da luz conduzida por Vermeer e que
agradava muito os impressionistas. O quadro foi considerado por Renoir a
pintura mais bela do mundo.
Ficha Técnica - A Rendeira:
Autor: Johannes Vermeer
Onde ver: Museu do Louvre, Paris, França
Ano: 1669 e 1670
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 24Cm x 21cm
Movimento: Barroco Holandês
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
MÚSICA NA SEXTA
João Rubinato, o Adoniran Barbosa, nasceu em Valinhos, em 6 de agosto de 1910, e morreu em São Paulo, em 23 de novembro de 1982.
Abandonou a escola cedo, pois não gostava de estudar e precisava trabalhar para ajudar a família numerosa - Adoniran tinha sete irmãos. O compositor e cantor tem um longo aprendizado, num arco que vai do marmiteiro às frustrações causadas pela rejeição de seu talento. Quer ser artista – escolhe a carreira de ator. Procura de várias maneiras fazer seu sonho acontecer. Tenta, antes do advento do rádio, o palco, mas é sempre rejeitado. Sem padrinhos e sem instrução adequada, o ingresso nos teatros como ator lhe é para sempre abortado. O samba, no início da carreira, tem para ele caráter acidental. Escolado pela vida, sabia que o estrelato e o bom sucesso econômico só seriam alcançados na veiculação de seu nome na caixa de ressonância popular que era o rádio.
O seu primeiro sucesso como compositor vira canção obrigatória das rodas de samba, das casas de espetáculo: Trem das Onze. É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal. Adoniran alcança, então, o almejado sucesso que, entretanto, dura pouco e não lhe rende mais que uns minguados trocados de direitos autorais. A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo (esta cidade é conhecida como a terra da garoa, da neblina, daí o nome do grupo). Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro, com sucesso retumbante.
Arguto observador das atividades humanas, sabe também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitárias; é necessário que se dê a este público uma dose de humor, mesmo que amargo. Compôs inúmeros sucessos que foram gravados por inúmeros artistas. Morreu de enfisema pulmonar aos 72 anos.
"Apaga o fogo, Mané" é de 1956.
Apaga o Fogo Mané
Adoniran Barbosa
Inez saiu dizendo que ia comprar um pavio
pro lampião
Pode me esperar Mané
Que eu já volto já
Acendi o fogão, botei a água pra esquentar
E fui pro portão
Só pra ver Inez chegar
Anoiteceu e ela não voltou
Fui pra rua feito louco
Pra saber o que aconteceu
Procurei na Central
Procurei no Hospital e no xadrez
Andei a cidade inteira
E não encontrei Inez
Voltei pra casa triste demais
O que Inez me fez não se faz
E no chão bem perto do fogão
Encontrei um papel
Escrito assim:
-Pode apagar o fogo Mané que eu não volto mais
Assinar:
Postagens (Atom)