A vida com convivência social prega peças. Por isso é
complicada. Mas, aos fatos. Ouvi um DVD inteiro (sim, só vazava o som da sala
vizinha de onde eu estava) de alguma dessas duplas sertanejas. Dessas que chamam
de sertanejo universitário. Muita alegria, muito “tira o pé do chão”, muito “joga
a mão pra cima”.
Eu sempre me tive na conta de um sujeito monotemático, mas essa turma me ganha. O tema é sempre o mesmo: ir pra balada. A variação é o motivo e o que fazer na balada. Mas a combinação de poucos elementos gera todo arsenal de música dessa gente.
Eu sempre me tive na conta de um sujeito monotemático, mas essa turma me ganha. O tema é sempre o mesmo: ir pra balada. A variação é o motivo e o que fazer na balada. Mas a combinação de poucos elementos gera todo arsenal de música dessa gente.
O sujeito vai pra balada porque bebeu ou vai pra balada pra
beber. Vai pra balada porque tem uma namorada, vai pra balada porque perdeu a
namorada ou pra arrumar uma namorada. Estou sendo eufemístico usando o termo
namorar. Se algum leitor for bom de análise combinatória mata a charada de
quantos temas temos nessa praga chamada “sertanejo universitário”.
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