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sábado, 31 de janeiro de 2015

A SAIA DE PAVÃO

A Saia de Pavão foi criada para ilustrar a peça Salomé, de Oscar Wilde. Com esta obra, Aubrey Berdsley se tornou o ilustrador oficial da edição inglesa do livro.


A Saia de Pavão pertence ao movimento Art Nouveau, versátil estilo decorativo que ganhou grande popularidade na Europa e Estados Unidos. A principal característica do Art Nouveau era o apreço por formas lineares sinuosas. O aspecto decorativo era o mais importante das obras, por isso, os designers deixavam de lado conteúdos simbólicos e expressivos.

Como já dito, Beardsley se tornou o ilustrador da edição inglesa de Salomé, de Oscar Wilde. No entanto, a encomenda teve problemas, pois o editor achou alguns desenhos pornográficos e exigiu mudanças. Em resposta, o ilustrador produziu alguns de seus maiores trabalhos, embora eles tivessem pouco a ver com a obra em si.

Beardsley, através destas obras, mostrou seu fascínio pela moda feminina. A parte de baixo do vestido e o meticuloso detalhe reservado para o adorno de cabeça ilustram o entendimento do autor sobre esse assunto. A publicação do livro, entretanto, causou um escândalo, dando a Beardsley uma notoriedade que não foi de seu inteiro agrado.

5 detalhes da obra A Saia de Pavão se destacam:

1 - Narraboth
Figuras adróginas, comuns na arte fin-de-siècle, abundam em Salomé. Com rosto efeminado e joelhos masculinos, esta personagem é Narraboth, o jovem capitão da guarda. Nesta ilustração, Salomé intimida-o a deixá-la encontrar-se com João Batista.

2 - A pena de pavão
Um aspecto distintivo do Art Nouveau é a transformação das formas naturais. No penteado de Salomé, algumas penas parecem ter vida própria. Ao lado do vestido, está um ornamento que se diferencia das outras penas de pavão, ele sai da cabeça de Salomé e completa a curva de seu vestido.

3 - A saia de pavão
Os desenhos semiabstratos da saia de Salomé, livremente baseados nas penas do pavão, exemplificam o talento decorativo de Berdsley.

4 - O pavão ao fundo
O pavão atrás de Salomé remete a uma passagem da peça. Beardsley retrata o pássaro inteiramente em linhas curvas e seu medalhão decorativo serve para dar um ar de mistério para a ilustração.

Ficha Técnica - A saia de pavão

Autor: Aubrey Beardsley
Onde ver: Museu de Arte de Harvard/Fogg Museum, Cambridge, Massachusetts, EUA
Ano: 1892
Técnica: Nanquim e grafite sobre papel
Tamanho: 23cm x 17cm
Movimento: Art Nouveau

Com Universia Brasil

COVER DO SÁBADO

Europa (Earth's Cry Heaven's Smile) é uma música instrumental do álbum Amigos, de 1976, escrita por Carlos Santana e Tom Coster. É uma das composições mais populares de Santana, um clássico nas estações de rádio. A composição apresenta uma progressão de acordes padrão de jazz, como "Autumn Leaves", com o primeiro verso terminando em menor, e o último, em maior.

Europa foi composta por Santana para um amigo que teve um bad trip com mescalina. A música continha o embrião do que seria a versão final, completada pelo tecladista Tom Coster durante uma turnê da Santana Band com o grupo Earth, Wind & Fire pela Inglaterra


No mesmo ano, o saxofonista argentino Gato Barbieri, gravou a música no disco Caliente. Barbieri, responsável pela premiada trilha sonora do filme O Último Tango em Paris, vendeu milhões de cópias com o single extraído do LP.

FRASE DO DIA

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O MUNDO MONGO

No Terra:

Mas isso sim é que é título de respeito...

MÚSICA NA SEXTA

Antônio (Tom) Carlos Brasileiro de Almeida (Jobim) nasceu no Rio de Janeiro, em 1927.

No início de sua carreira, trabalhou como pianista em casas noturnas cariocas, como Drink, Bambu Bar, Arpège, Sacha's, Monte Carlo, Night and Day, Casablanca, Tasca e Alcazar. Muitas vezes revezava com Newton Mendonça de quem se tornou grande amigo e com quem iniciou uma bem sucedida parceria musical, que gerou canções como "Desafinado" e "Samba de uma nota só", entre outras.

Em 1952 foi contratado pela Continental Discos, com a função de fazer transcrições de músicas para registro. Decidido a trocar a vida boêmia e noturna pela diurna, declarou: "Resolvi mudar de vida, de repente. Para ser bicho diurno, arranjei emprego na Continental Discos. Levava a minha pastinha, com algumas partituras. Alguém cantava uma música, batendo na caixa de fósforo, e eu punha a melodia no papel".

O primeiro registro fonográfico de uma composição de sua autoria ocorreu em 1953, quando sua canção "Incerteza" (parceria com Newton Mendonça) foi lançada pela gravadora Sinter, no disco de 78 rpm de Mauricy Moura. Nesse mesmo ano, Ernâni Filho gravou, também pela Sinter, "Pensando em você" e "Faz uma semana" (c/ Juca B. Stockler). Em seguida, atuou como arranjador, auxiliado, no início, pelo maestro Radamés Gnattali.

Em 1981, sua composição "Luiza" foi tema de abertura da novela "Brilhante" (Rede Globo), mesmo ano em que a música foi grava no disco Tom e Edu.

Em 1987, participou do disco "Há sempre um nome de mulher", álbum duplo dedicado à campanha do aleitamento materno e do qual se venderam 600.000 cópias apenas nas agências do Banco do Brasil. A gravação foi realizada em sua própria casa, tocando apenas ao piano a canção "Luiza", registro considerado um dos seus melhores momentos como cantor.

“Luiza” também está no disco Passarim, de 1987. 


Luiza
Tom Jobim

Rua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração

Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Dá-me tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza

Com Dicionário Cravo Albin

FRASE DO DIA

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ÁLBUM DA QUINTA

DORI CAYMMI - 1980 - DORI CAYMMI

Filho de Dorival Caymmi e de Adelaide Tostes Caymmi (a cantora Stella Maris), irmão de Nana e de Danilo Caymmi, Dori iniciou seus estudos de piano aos 11 anos de idade, com Lúcia Branco e, depois, com Nise Poggi Obino. Foi aluno do Conservatório Lorenzo Fernandez (teoria musical). Mais tarde, estudou harmonia com Paulo Silva e Moacir Santos.


Seu primeiro trabalho como profissional foi acompanhar a irmã Nana ao piano. Suas influências principais foram a música do pai, de João Gilberto, de Tom Jobim e o jazz norte-americano de Nat King Cole, Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald. Ainda jovem, começou a compor trilhas sonoras para programas de televisão e peças de teatro. Nos anos 60 foi também produtor, arranjador e diretor musical. Sua atuação como compositor é destacada, e nos festivais dos anos 60 teve músicas defendidas por MPB-4 ("Cantigo"), Nana Caymmi ("Saveiros", com Nelson Motta) e Elis Regina ("O Cantador", com Nelson Motta). 

Nos anos 70, trabalhou com trilhas para cinema e televisão, e na década de 80 dedicou-se mais ao mercado norte-americano, onde passou a trabalhar como arranjador e compositor, radicado em Los Angeles. Sua maneira de tocar violão, com afinações pouco convencionais, e suas harmonias criativas o projetaram internacionalmente. Outros de seus sucessos foram "De Onde Vens" (com Nélson Motta), gravada por Elis e Nara Leão, e "Festa", gravada por Jair Rodrigues, Elis e Sérgio Mendes.


O disco de 1980 é o seu terceiro trabalho fono gráfico solo. O repertório é composta, basicamente, por músicas já gravadas anteriormente por outros artistas. "Alegre Menina" (música de Dori sobre poema de Jorge Amado), por exemplo, fez parte da trilha da novela Gabriela, cantada por Djavan, assim como "Porto", gravada pelo MPB4. "Festa, outra parceria com Nélson Motta, havia sido gravada por Sérgio Mendes, ainda na década de 60.


Lado 1
1 - Guararapes (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
2 - Porto (Dori Caymmi)
3 - Alegre menina (Dori Caymmi)
4 - Saveiros (Nelson Motta - Dori Caymmi)
5 - Estrela da terra (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)

Lado 2
1 - Desenredo (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
2 - A porta (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
3 - Desafio (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
4 - Festa (Nelson Motta - Dori Caymmi)
5 - Tati, a garota (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)


Dori Caymmi - violão, arranjos, orquestração e regência
Danilo Caymmi - flautas
João Palma - bateria 
Rubinho - bateria 
Luiz Alves - baixo
Ariovaldo Contesini - percussão
João Gomes "Mocotó" - efeitos , percussão
Dazinho - percussão 
Toninho Horta - violão
Wagner Tiso - piano, teclados
Gilson Peranzzetta - piano

Orquestra:
violinos: Pareschi (spala), Vidal, Daltro, Aizik, Marcello, Carlos Eduardo, Walter Hsck, José Lana,Paschoal, Faini, Guettá, Virgilio
violas: Penteado, Stephany, Hidemburgo, Maria Léa
cellos: Iberê Gomes Grosso, Alceu, Iura, Zamith
trompas: Svab, Toninho, Pirulito, José Cândido
flauta: Celso
Clarineta: Botelho
Fagote: Bruno

O QUE AS PESSOAS QUEREM OUVIR

Kevin comentou, em reunião de diretoria do TOA, que tem implicância com declarações como a que deu Fernando Meirelles a respeito de um seriado que ele dirigiu para a Rede Globo. “É um desafio”, teria dito o cineasta, além de outros clichês.

Não tenho nenhum motivo para defender Fernando (já me considero íntimo), mas entendo a declaração. Estamos em um nível de patrulha que precisamos dizer o que as pessoas querem ouvir: o óbvio. Imaginem as manchetes se ele dissesse o que realmente deve pensar: “É mais um trabalho que estou fazendo, me procuraram com um projeto, eu dei meu preço, aceitaram, estamos trabalhando juntos”. 

Sei lá se foi assim, mas esse nível de simplicidade não cai bem. As pessoas querem algum heroísmo, alguma renúncia, alguma superação, muita doação de ordem pessoal.

Agora pense no que é preciso dizer pra ganhar votos em um embate eleitoral...

Nota da Redação: Se não tenho motivo pra defender Fernando, consigo implicar com coisas de sua carreira, como uma parceria com Marcelo Tas (lembram de Ernesto Varela?) e a escalação do elenco de Ensaio Sobre a Cegueira, adaptação do livro homônimo de José Saramago para o cinema. No elenco, conseguiu juntar o confiável – e depois fui saber, engajado – Mark Ruffalo e Julianne Moore, a Regina Duarte deles.

DEGENERES

Me chamam de grosso e eu não tiro a razão. Eu só fui saber da existência da apresentadora Ellen DeGeneres quando ela apresentou o Oscar. E acho que só gravei o nome por causa da repercussão que teve a gracinha que ela fez tirando uma selfie com alguns atores da plateia.

Acho que não teria mudado em nada a minha vida ter sabido de sua existência mais cedo. Depois, fiquei sabendo que ela foi cogitada pra fazer o papel de Jody, esposa do traficante Lance em Pulp Fiction.

Hoje, mudando de canais na TV, descubro que ela tem um “show”, desses que os apresentadores entram dançando e fazendo gracinhas e a plateia vai ao delírio. E é aí que eu queria chegar. A moça entra no palco sob ovação, simula que está trotando em um cavalo - a ovação é maior ainda – faz umas caretas para o auditório composto somente por mulheres que a aplaudem de pé e freneticamente.

Eu não cronometrei, mas tenho certeza que durou aproximadamente três minutos essa aclamação do nada. Tudo bem, as espectadoras provavelmente gostam muito dela e seria razoável que a aplaudissem. Mas durante tanto tempo e sem que ela tivesse dito ao menos “gudinaite”?(Para televisão, três minutos é um tempão, ou me engano?)

Fiquei com medo de continuar assistindo e ficar hipnotizado por ela. Certamente, deve ser muito talentosa. Mudei de canal e acabei vendo uma apresentação de piano e violão. Com parcos e comedidos aplausos.

FRASE DO DIA

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

GENTE FINA É OUTRA COISA

No yahoo:

Aguinaldo Silva se revolta com crítica a ator de ‘Império’

Novelista perde a paciência com internauta que questionou o talento de Laércio Fonseca

O autor Aguinaldo Silva não ficou nada satisfeito com uma crítica feita ao ator Laércio Fonseca, intérprete do cozinheiro Felipe em “Império”, na última terça-feira (27).

“Na boa, mas esse Felipe não tem condição de atuar nem na quermesse do Bastião”, comentou um usuário do Twitter que utiliza o nome Mordomo Eugênio, fazendo referência ao funcionário da família Roitman em “Vale Tudo”, interpretado por Sérgio Mamberti.

Irritado, o novelista respondeu: “E você é o mordomo que faz a limpeza do meu ânus.”

Fiquei pensando na trabalheira...

GRANDES FRASES DE GRANDES FILMES

"Nobody tells me what to do."

(Ninguém me diz o que fazer.)
 Johnny Strabler (Marlon Brando) - The Wild One (O Selvagem) - 1953

O MUNDO MONGO

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Banda carioca formada em 1965, a partir do núcleo de outra banda da época, The Dangers, em que participavam o guitarrista Vitor Trucco e e o cantor e guitarrista Jorge Eduardo, The Brazilian Bitles contavam na sua formação original com Vitor Trucco (guitarra solo e depois, baixo), Luiz Toth (bateria), Fábio Block (baixo, depois guitarra), Jorge Eduardo De Almeida (Voz e guitarra base) e Eliseu da Silva Barra, o Ely Barra (voz e teclados).


Estrearam na boate "La Candelabre", com grande repercussão da mídia. O repertório da banda trazia de Beatles a Rolling Stones, passando por Chuck Berry, Little Richard e The Who, além das bandas garageiras americanas e também influências do cancioneiro romântico brasileiro. Tudo isto misturado e transformado em canções próprias conquistaram de forma arrebatadora a juventude brasileira dos meados dos anis 60.

As canções, permeadas de climas modernos, psicodélicos e garageiros, além de uma boa dose de romantismo nas baladas, causou sensação, e músicas como "Dedicado A Quem Amei", "Deixe Em Paz Meu Coração" e "Cabelos Longos, Idéias Curtas" se tornaram hits radiofônicos instantâneos.

Uma das principais características dos Brazilian Bitles era o seu grande humor e as cabeleiras dos seus integrantes. Este visual associado à juventude radiante dos seus integrantes, fez com que a banda fosse convidada a participar no cinema do filme "Rio, Verão E amor", de 1966, o primeiro filme colorido brasileiro.

Em 1967, gravaram seu disco de estréia, "É ONDA", pelo selo Polydor, com grande sucesso. O título do álbum era moderníssimo para a época, somente as cabeças jovens mais antenadas entenderiam aquela fantástica palavra, "É Onda", palavra que traduzia todo o alucinante estilo de vida jovem dos anos 60. É desse disco a música "O Barqueiro".

Fonte: Brazilian Bitles http://whiplash.net/materias/biografias/080577-brazilianbitles.html#ixzz3Px9sKEsS

GOURMETIZAÇÃO

Ermã manda uma foto com a mensagem: “gourmetizaram a água”. Esse fenômeno da “gourmetização” vem vindo há tempos, lentamente, até que agora virou um andaço que deve ter atingido até as areias da bela e frondosa praia do Quintão.

Começou – pelo menos por este sul do mundo - a tomar forma com os bistrôs frescos que medram por aí e seus chefs com nomes - e pratos - no diminutivo e preços superlativos. Os egos também são enormes. Bife com batata cozida com manteiga e salsa, por exemplo, virou Steak bleu et pommes de terre au four avec du beurre et du persil. Claro que sempre usando batata baroa.

Depois, o velho bolo-inglês virou muffin, a rosquinha virou donut e o iogurte virou frozen. E tudo isso é bom mesmo se for vendido em food trucks. Se for em trailer, não tem graça. Mas eu confesso que quando picolé virou paleta eu larguei de mão.

E agora essa da “água com sabor”. Ou ainda, não duvido que a publicidade, sempre original, ao invés de “sabor” use “um leve toque” de qualquer coisa. Pelo menos isso pode fazer com que as pessoas voltem a, simplesmente, tomar água, pois só ouço gente dizendo que “vai se hidratar”. Mas, pelo amor do Divino, eu espero não ver foto de alguém no tuíter informando que está “degustando” ou “saboreando” uma água gourmet. (Eu ia usar “sorvendo”, mas esse verbo só empregado na hora de tomar o mate amargo).

Os tempos, os tempos.....

Nota da Redação: A marca e o formato da garrafa não remetem a nome de caninha?
Nota da Redação²: A água de cocô do Bill Gates ninguém que experimentar, né? 

LUIGGI PERGUNTA


Tá vedado ir ao supermercado com calça, sapato, roupa de gente grande de uma forma geral? Tá tendo desconto pra quem vai de bermudinha, chinelas (devidamente arrastadas no chão) e sovaco à mostra?

FUNDAMENTAL!

Não poderia viver sem saber disso...

Bovespa fecha quase estável após dia de sobe e desce da Petrobras

Ações da Petrobras alternaram movimentos de alta e baixa durante o dia. 

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, subiu 0,03%.

FRASE DO DIA

"Existem três tipos de velocidade: lento, muito lento e Dorival Caymmi."
Rubem Braga

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O MUNDO MONGO

BREGA CHIQUE

Silvano dos Santos Reis, o Silvanno Salles, nasceu em Simões Filho, Bahia, em 9 de janeiro de 1980, teve como cartilha os mais diversos ritmos populares do nordeste, como o reggae, forró, axé, pagode e seresta, gêneros musicais que o ajudaram na formação do seu perfil de cantor apaixonado.

Silvano iniciou sua carreira profissional na banda “Grupo estilos modernos”, passando depois para a banda “Brisa da noite”. Em 2001 iniciou sua carreira solo, cantando o estilo arrocha romântico, orientado, a partir de então, pelo seu amigo e empresário José Alves.

Os shows do “Cantor Apaixonado” alcançam todos os públicos: adultos, jovens e até o pessoal da melhor idade. A parceria de Silvanno com grandes nomes da música brasileira, como Amado Batista, Bruno e Marrone, Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Tomate, Belo e outros, confirmam o seu sucesso.

A canção Quebrou a Cara é um de seus hits.


Te dei meu coração,
Já mandei cartas
Te dei flores e vc ainda quer brigar comigo?
hum hum
Eu me humilho me declaro e vc em troca só me dá castigo?
huu hum
Eu não aguento não
O meu pobre coração
Hoje acordei mais cedo
Me olhei pelo espelho e vi
Tava morrendo de amor
Quando digo que é verdade vc diz que estou mentindo

Eu resolvi parar
Dá um basta nisso de uma vez por todas
Por favor não ligue, já estou com outra
Que me da carinho, amor e atenção
E você não deu não
Sua mae falou
Que quando me perdesse iria dar valor
Falei que não é digna do meu amor
Pagou pra ver quebrou a cara
Huu Hum

FRASE DO DIA

"Caymmi nasceu em 30 de abril para escapar do dia do trabalho."
Antônio Maria

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

COMO ASSIM?

Trecho da matéria do site ofuxico.com.br, de 20 de janeiro, sobre o assassinato do sobrinho da atriz Bárbara Paz:

Luan Paz Siqueira foi morto com três tiros em Campo Bom, cidade no Rio Grande do Sul, após um carro alvejá-lo na frente de uma lan house, na segunda-feira (12) da semana passada.

DEUS É BRASILEIRO E ANDA DO MEU LADO

O novo ministro do Esporte, George Hilton, quando assumiu, declarou que não tem afinidade com a pasta e nem conhecimento dos assuntos do ministério, mas acha que a maior virtude que necessita quem vai tomar decisão é "ter capacidade de ouvir". 

Semana passada foi a vez do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitir que o modelo energético nacional precisa de reajustes mas que conta com a ajuda de Deus para a normalização da geração de eletricidade no País.

"Deus é brasileiro e temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva", disse Braga, repetindo o ex-ministro Edison Lobão, que, no ano passado, disse que o País não passaria por um racionamento de energia "com a graça de Deus". (Estadão)

Nada como as pessoas certas nos lugares certos.

DAS REDES SOCIAIS

CORREIO DO CORVO

Demis Roussos
(15/06/1946 - 25/01/2015)

DE RÁDIO

Transcorreu ontem (domingo, 25/01/2015) o Dia do Carteiro. Fiquei sabendo disso pelos elogios que o apresentador Fagundes do programa guasca da Rádio Gaúcha fez a estes profissionais. Bacana homenagear uma categoria e tal.

Mas a cantilena seguiu. E seguiu e seguiu. Eu já tinha até me desligado daquela glamurização da profissão quando ouço “O carteiro segue seu dia sem tempo para um mate!”.

Ora, que me conste poucos profissionais podem se dar ao luxo de matear no trabalho. Pense na cena: um motorista de ônibus que só sai do final da linha depois que “cevar o amargo”, como gosta de falar quem toma chimarrão. E depois aproveita a sinaleira fechada pra passar a cuia pros passageiros mais frequentes e reclamar que tem gente que tá tomando chimarrão e não tá contribuindo com o racha da erva. (As negociações com os sindicatos seriam divertidíssimas). Ou um médico que para uma cirurgia pra reclamar com a enfermeira que alguém entupiu a bomba novamente e essa situação, decididamente, não dá mais pra aturar. Os exemplos são vários. Na verdade, quem precisa das mãos pra trabalhar, não pode matear.

Mas o apresentador segue, e arremata a arenga informando que o pobre carteiro sem mate tem sua verdadeira satisfação quando leva uma notícia feliz ao destinatário.

Meio boquiaberto com o arroubo romântico, me veio à memória um antigo samba chamado “Mensagem”: “Quando o carteiro chegou, e o meu nome gritou, com uma carta na mão, ante surpresa tão rude, nem sei como pude, chegar ao portão, lendo o envelope bonito, no seu subscrito...” 

Não lembro o resto da letra (que deve ser da década de 40), mas certamente o desalmado sambista não refere que a destinatária da missiva tenha sequer oferecido um mate amargo ao carteiro. Sacanagem.

CLÁSSICOS PARA A VIDA ETERNA

MR JONES (1993) COUNTING CROWS

Sérgio Luiz Gallina


I was down at the New Amsterdam
Staring at this yellow-haired girl
Mr. Jones strikes up a conversation
With a black-haired flamenco dancer
You know, she dances while his father plays guitar
She's suddenly beautiful
We all want something beautiful
Man, I wish I was beautiful
----
So come dance this silence down through the morning
Cut up, Maria!
Show me some of them Spanish dances
Pass me a bottle, Mr. Jones
Believe in me
Help me believe in anything
'Cause I wanna be someone who believes
----
Mr. Jones and me tell each other fairy tales
And we stare at the beautiful women
"She's looking at you", "Ah, no, no, she's looking at me"
Smiling in the bright lights
Coming through in stereo
When everybody loves you
You can never be lonely
----
Well, Imma paint my picture
Paint myself in blue and red and black and gray
All of the beautiful colors are very, very meaningful
Yeah, well, you know, gray is my favorite color
I felt so symbolic yesterday
If I knew Picasso
I would buy myself a gray guitar and play
----
Mr. Jones and me look into the future
Yeah, we stare at the beautiful women
"She's looking at you", "I don't think so. She's looking at me"
Standing in the spotlight
I bought myself a gray guitar
When everybody loves me, I'll never be lonely
I'll never be lonely
'Cause I'm never gonna be lonely
----
I wanna be a lion
Eh, everybody wants to pass as cats
We all wanna be big big stars, yeah, but
We've got different reasons for that
Believe in me 'cause I don't believe in anything
And I, I wanna be someone
To believe, to believe, to believe
----
Mr. Jones and me stumbling through the barrio
Yeah, we stare at the beautiful women
"She's perfect for you" "Man, there's got to be somebody for me"
I wanna be Bob Dylan
Mr. Jones wishes he was someone just a little more funky
When everybody loves you, oh, son
That's just about as funky as you can be
----
Mr. Jones and me staring at the video
When I look at the television, I wanna see me
Staring right back at me
We all wanna be big stars
But we don't know why and we don't know how
But when everybody loves me
I'll be just about as happy as I could be
Mr. Jones and me, we're gonna be big stars

FRASE DO DIA

"Fazer política é a arte de namorar homem."
Rubem Braga

domingo, 25 de janeiro de 2015

DO FUNDO DO BAÚ

Faça Humor, Não Faça Guerra foi um programa humorístico produzido pela Rede Globo e exibido entre 1970 e 1972, que contava com textos de Max Nunes, Haroldo Barbosa, Renato Corte Real e Jô Soares, entre outros, e tinha a direção de João Loredo e Carlos Alberto Loffler. O programa ia ao ar semanalmente às 21h, logo depois da telenovela das oito. O nome era uma alusão jocosa à frase de efeito, muito popular na época, "Faça amor, não faça a guerra".


Até o final da década de 1960, os humorísticos da TV Globo eram basicamente adaptações de formatos inventados e consagrados no rádio e no teatro de revista. Faça Humor, Não Faça Guerra foi o primeiro a explorar criativamente as possibilidades da linguagem da televisão, quando estreou no horário antes ocupado por Dercy de Verdade.

No lugar dos personagens fixos, muitas vezes de comicidade previsível,  Faça Humor, Não Faça Guerra apresentava vários quadros curtos – de no máximo quatro minutos – alinhavados por piadas rápidas e uma edição que privilegiava os cortes secos.

Apontado como o primeiro programa de humor moderno da TV brasileira, Faça Humor, Não Faça Guerra virou um marco com suas piadas curtas e cortes secos.


Jô Soares interpretava, entre outros, o Bêbado, o professor Gengir Khan, o Irmão Thomas, Manchetão e, um dos seus maiores sucessos, a espevitada Norminha, uma jovem cantora hippie que fazia tudo para ser famosa: com quatro dedos da mão aberta, seu lema era “paz, amor, som e Norminha”.

Renato Corte Real interpretou, entre outros personagens, o psicanalista Sigismundo Fraude, o faxineiro Humirde – com o bordão “nós semo humirde” – e as velhinhas Mafalda e Dona Florisbela.

Jô Soares e Renato Corte Real também contracenavam no quadro Lelé & Dakuca, no qual viviam dois malucos que cavalgavam cavalinhos de pau – devidamente fantasiados de Napoleão – enquanto diziam um texto nonsense.


Na abertura, um corpo de baile dirigido por Juan Carlo Berardi dançava ao som do tema do programa, uma música contagiante que tinha versos como “Vai dizer que sim?/ vai dizer que não?/ vai ficar assim, sem opinião?”. Ao fundo, imagens coloridas lembravam o clima psicodélico da época.

wikipedia / memória globo

GALERIA DE NOTÁVEIS - MICHAEL CAINE

LEITURA DE DOMINGO

 CHICO

                Erico Verissimo
Chamava-se Chico. De quê? Ele mesmo não sabia…
– Gente pobre não tem nome… – costumava dizer.
Tinha sete anos. De dia vendia jornais, de noite apanhava bordoada do irmão mais velho, o Zico, que vivia embriagado.

A mãe havia muitos anos que estava atirada sobre um colchão velho, paralítica, cadavérica, tendo a todas as horas do dia, diante dos olhos baços e sem expressão, o mesmo quadro de misé-ria e desalento: as paredes sórdidas do quarto, donde pendiam molambos, o teto carcomido e cheio de teias de aranha, a janela sem batentes, eterna-mente escancarada, mostrando uma nesga de céu em que nas noites claras se vislumbrava, como uma esmola luminosa, a claridade fugidia de estrelas…

O pai – Chico mal se lembrava disto – morrera por um dia triste de inverno, de peste, e se fora, quase nu, dentro duma carroça velha que ia fazendo tóc-tóc-tóc-tóc. . ., aos solavancos, pela estrada barrenta e sinuosa que ia dar no cemitério.

Chico ouvia sempre dizer que havia lá em cima, no céu, um Deus muito bom e muito severo. que não queria que as crianças dissessem nomes feios nem desobedecessem aos mais velhos. Era um homem muito poderoso, que punha empenho em que todas as cousas na terra andassem direitas e bem feitas.
Surgia, então, na cabecinha do garoto um pro-blema intrincado e insolúvel.

Chico via no mundo (mundo era a cidade em que ele, Chico, morava) gente feliz, rica, alegre; crianças que andavam bem vestidas, que tinham brinquedos surpreendentes e que comiam os doces mais saborosos desta vida. Via, ao mesmo tempo, de Outro lado, os infelizes, os desprotegidos da fortuna, os que rolam pão duro e andavam a ferir os pés descalços no pedregulho das ruas. E o pequeno não podia compreender a razão de tanta desigualdade de sorte no mundo. Como era que Deus, tão bom e tão justo, consentia em que exis-tissem crianças felizes e protegidas, ao mesmo passo que existiam outras, desgraçadas e sós, que, pra ganhar alguns tostões, – magríssimos tostões –, tinham de andar vendendo jornais pelas ruas, à luz adustiva do sol?…

E Chico não compreendia… Não compreendia e ficava pensando, pensando…

Mas não se detinha por muito tempo em tais cogitações, que adivinhava inúteis. A vida ensinara-o a ser prático. Bem sabia que com sonhos e lucubrações não ganharia o seu salário. Por isso se atirava ao trabalho.

– O’ia o Correio da Manhã! O Correeeeio! E assim ia vivendo…

CURTA NO TOA - A ALMA DO NEGÓCIO


A Alma do Negócio

Sinopse: Um perfeito casal-propaganda leva uma vida feliz e tranqüila até descobrir que seus maravilhosos produtos podem fazer muito mais do que prometem.

Ficção, de José Roberto Torero, Duração: 8 min,
Gênero: Ficção
Subgênero: Comédia
Diretor: José Roberto Torero
Produção: Zita Carvalhosa
Fotografia: Kátia Coelho
Roteiro: José Roberto Torero
Edição: Paulo Sacramento
Trilha original: Alvaro Faria, Caco Faria, Lelo Nazário
Empresa(s) produtora(s): Cinematográfica Superfilmes
Elenco: Carlos Mariano, Renata Guimarães
Duração: 8 min Ano: 1996 Formato: 35mm
País: Brasil Local de Produção: SP

Cor: Colorido

FRASE DO DIA

"Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta."
Luis Fernando Veríssimo

sábado, 24 de janeiro de 2015

IMAGEM DA SEMANA

COVER DO SÁBADO

Every Breath You Take é uma música do grupo The Police, do álbum Synchronicity, de 1983, escrita por Sting e Andy Summers (oficialmente atribuída apenas a Sting). 

O single foi um dos maiores hits de 1983, ficou no topo do Billboard Hot 100 durante oito semanas e no UK Singles Chart durante quatro semanas. Também liderou a parada Billboard Top Tracks por nove semanas. Sting ganhou o Grammy de "Canção do Ano" e o The Police ganhou "Melhor Performance Pop por um Duo ou Grupo com Vocal" em 1984 . A canção foi classificada como a No. 84 na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos e No. 25 na Billboard Hot 100. Essa canção é considerada uma canção assinatura do The Police,e segundo pesquisa feita em 2010, é responsável por boa parte da renda de direitos autorais de Sting.



Karen Souza (Nova Jersey) é uma cantora de jazz dos Estados Unidos. Ganhou relevância com o lançamento de Jazz and the 70´s, uma coletânia de releituras, em 2008, e outros dois trabalhos com temática voltada para os anos 80 e 90. Esses álbuns venderam mais de 1,5 milhões de cópias ao redor do mundo. Ainda gravou o álbum Essentials, com músicas dos discos anteriores com uma composição de Tom Jobim. Deste disco, faz parte Every Breath You Take.


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