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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

CRIATURAS QUE O MUNDO ESQUECEU

Banda carioca formada em 1965, a partir do núcleo de outra banda da época, The Dangers, em que participavam o guitarrista Vitor Trucco e e o cantor e guitarrista Jorge Eduardo, The Brazilian Bitles contavam na sua formação original com Vitor Trucco (guitarra solo e depois, baixo), Luiz Toth (bateria), Fábio Block (baixo, depois guitarra), Jorge Eduardo De Almeida (Voz e guitarra base) e Eliseu da Silva Barra, o Ely Barra (voz e teclados).


Estrearam na boate "La Candelabre", com grande repercussão da mídia. O repertório da banda trazia de Beatles a Rolling Stones, passando por Chuck Berry, Little Richard e The Who, além das bandas garageiras americanas e também influências do cancioneiro romântico brasileiro. Tudo isto misturado e transformado em canções próprias conquistaram de forma arrebatadora a juventude brasileira dos meados dos anis 60.

As canções, permeadas de climas modernos, psicodélicos e garageiros, além de uma boa dose de romantismo nas baladas, causou sensação, e músicas como "Dedicado A Quem Amei", "Deixe Em Paz Meu Coração" e "Cabelos Longos, Idéias Curtas" se tornaram hits radiofônicos instantâneos.

Uma das principais características dos Brazilian Bitles era o seu grande humor e as cabeleiras dos seus integrantes. Este visual associado à juventude radiante dos seus integrantes, fez com que a banda fosse convidada a participar no cinema do filme "Rio, Verão E amor", de 1966, o primeiro filme colorido brasileiro.

Em 1967, gravaram seu disco de estréia, "É ONDA", pelo selo Polydor, com grande sucesso. O título do álbum era moderníssimo para a época, somente as cabeças jovens mais antenadas entenderiam aquela fantástica palavra, "É Onda", palavra que traduzia todo o alucinante estilo de vida jovem dos anos 60. É desse disco a música "O Barqueiro".

Fonte: Brazilian Bitles http://whiplash.net/materias/biografias/080577-brazilianbitles.html#ixzz3Px9sKEsS

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