Quem acompanha o TOA há algum tempo sabe que não gosto da
interatividade na programação das rádios. O que fatalmente me levará a não gostar de
ouvir rádio em pouco tempo, visto que a maioria das programações está composta
praticamente da leitura de tuíter, whatsapp e feicebuque. Enfim, das redes.
(Inclusive tenho a impressão de que a Rádio Gaúcha mudou sua
chamada de “Tem sempre um jeito de pegar
a informação da Gaúcha” para “Tem sempre um jeito de passar a informação pra Gaúcha”. O que é bom, pois sempre seremos
informados sobre
o tempo em Picada Café. Aliás, o rádio, como linguagem, está caminhando em direção ao tempo da galena. Mas isso é outro papo).
o tempo em Picada Café. Aliás, o rádio, como linguagem, está caminhando em direção ao tempo da galena. Mas isso é outro papo).
Mas pra que interação se o ouvinte manda uma pergunta e ela é somente lida? “Apresentador, quando começa o campeonato gaúcho?”, e este
lê a mensagem e responde feliz da vida: “Lida a mensagem do ouvinte fulano,
aquele abraço”. E nem sequer se dá conta do conteúdo (leia-se contiúdo) da mensagem. E desconfio que o
ouvinte também não se importa com isso.
Eu envelheço, eu envelheço...
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