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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

DE RÁDIO

Quem acompanha o TOA há algum tempo sabe que não gosto da interatividade na programação das rádios. O que fatalmente me levará a não gostar de ouvir rádio em pouco tempo, visto que a maioria das programações está composta praticamente da leitura de tuíter, whatsapp e feicebuque. Enfim, das redes.

(Inclusive tenho a impressão de que a Rádio Gaúcha mudou sua chamada de “Tem sempre um jeito de pegar a informação da Gaúcha” para “Tem sempre um jeito de passar a informação pra Gaúcha”. O que é bom, pois sempre seremos informados sobre 
o tempo em Picada Café. Aliás, o rádio, como linguagem, está caminhando em direção ao tempo da galena. Mas isso é outro papo).

Mas pra que interação se o ouvinte manda uma pergunta e ela é somente lida? “Apresentador, quando começa o campeonato gaúcho?”, e este lê a mensagem e responde feliz da vida: “Lida a mensagem do ouvinte fulano, aquele abraço”. E nem sequer se dá conta do conteúdo (leia-se contiúdo) da mensagem. E desconfio que o ouvinte também não se importa com isso.

Eu envelheço, eu envelheço...

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