Acabo de ler no site TERRA, que um homem matou três colegas de trabalho por conta de uma brincadeira no Facebook.
Já sou um sujeito velho. Pelo menos velho o suficiente para
não saber como as coisas funcionam direito em um computador, embora ganhe a vida
em volta dele. E velho o suficiente para achar que conhecia o feicebuque sem
nunca ao menos ter entrado por lá para conhecer. Pois bem, conheci o dito feice.
Não sei se alguém chegaria a dizer que a culpa pela morte
dos três colegas se deu por conta do feicebuque, mas que vai entrar no rol de
argumentos dos contra, não tenho a menor dúvida.
O feicebuque está naquela categoria de coisas que adoramos
falar e deitar teses contra sem conhecer, como o Big Brother, o Paulo Coelho e
quase tudo o que nos rodeia. E um dos mais corriqueiros (e corretos) argumentos contra o
feicebuque é sobre sua futilidade e a máscara de quem participa dessa “rede
social”.
No “feicebuque”, encontramos o melhor e o pior do que se
produz no mundo. Como de resto, em toda a internet (e em todo o mundo). Encontramos
desde como construir uma bomba mortal (que eu já procurei e nunca achei, embora
sempre se diga que qualquer criança de quatro anos acha – lembraram do Grouxo
Marx?) até macumba para ganhar na loteria. Desde livros inteiros do sempre
citado Verissimo até um site como o TOA.
Você já viu alguém se apresentar assim: “Bom dia, sou
Fulano, um safado”?
Encontrei por lá desde gente mostrando o almoço que causou
flatulência até explicações detalhadas sobre Noturnos de Chopin.
Às vezes, parece que falta a gente enxergar o óbvio: o
feicebuque é feito por e cheio de gente. Como diz o indefectível Analista de
Bagé: “Tem raça que é que nem cestinha de morango. Por baixo é tudo podre”.
Cada um faz a rede social que merece. E como se produz muito mais coisas ruins
do que boas no mundo....
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