Todo final de ano é sempre muito bonito. As pessoas
confraternizando, trocando presentes e desejos de prosperidade.
No mundo corporativo não é diferente. Mas tem a
peculiaridade de que as pessoas que ganham os melhores presentes quase nunca os
usam ou aproveitam.
A lógica é simples: o presente é proporcional à importância
que o sujeito tem na (ou para a) empresa. E quem tem esse status em alguma
empresa normalmente ganha o suficiente pra comprar o que precisa, sem
necessidade de esperar chegar o Natal pra tomar uma sidra quando tem vontade.
Até muitas vezes tal presente é tido como um estorvo: “Como
é que eu vou carregar isso?” ou “Onde é que eu vou guardar essa tralha?” E quem
não tinha nada continua sem nada.
Nenhuma surpresa, nenhuma queixa. Afinal, o ano inteiro foi
assim.
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