O texto de Kevin sobre mais uma das peripécias da família
Ribamar se soma à nossa galeria de deboches à população. Ainda mais quando
o estado do Maranhão vive momentos de realidade absurda. Mais do que
normalmente já vive. Mais uma página infeliz da nossa história.
Gostaria de ficar parado numa fila qualquer hoje quando a
reportagem passar na TV (se é que vai passar). Nessas horas, sempre tem alguém
que, tomado por espírito revolucionário e cívico, grita dentro da lotérica: “Alguém
precisa fazer alguma coisa!”. E, claro, em dois minutos acaba virando mais uma
passagem desbotada na nossa memória.
Da mesma forma, quando acontece algum sinistro em local
público, sempre tem um que chega primeiro ao local da tragédia, se espanta muito e ralha diante da inércia dos presentes: “Alguém precisa fazer alguma
coisa!”.
E é sempre verdade. A pessoa tem sempre razão. Só não
entendo por que “alguém” tem que ser qualquer pessoa, menos eu. Estranho.
Este
é um exemplo da situação em que se poderia aplicar o conceito empreendedor do “faça você
mesmo”. Ou ainda, recolhendo da sabedoria popular, “Se quiser algo bem feito,
faça você mesmo”. Mas é claro que é mais fácil gritar para quem está por perto
resolver.
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