Os produtores dos programas de TV (ou seja lá quem faz as pautas e dá as
“dicas”), às vezes devem achar que somos bobalhões. Quase
sempre têm razão, é verdade. Mas de vez em quando extrapolam.
Por exemplo, durante um dia inteiro anunciam a seguinte matéria com manchete interrogativa: “Será possível fazer uma sobremesa com as folhas da beterraba?”
Será que pensam que o incauto telespectador vai se postar na frente da TV, com papel e caneta, louco por essa sobremesa, mas com a dúvida de saber se realmente existe?
Por exemplo, durante um dia inteiro anunciam a seguinte matéria com manchete interrogativa: “Será possível fazer uma sobremesa com as folhas da beterraba?”
Será que pensam que o incauto telespectador vai se postar na frente da TV, com papel e caneta, louco por essa sobremesa, mas com a dúvida de saber se realmente existe?
E a tensão vai aumentando. Primeiro bloco, segundo bloco, a
pergunta segue no ar, a dúvida cada vez maior: será possível fazer sobremesa de
folhas de beterraba? Terceiro, quarto bloco.
Alguém imagina que no último bloco a apresentadora do programa vai dizer: “Não. Não é possível fazer sobremesa com folhas
de beterraba. Boa tarde, até amanhã.”?
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