Volta pra casa no final da tarde. Trânsito pior do que o normal, por ser véspera de feriado (Esse motivo é ótimo!!!). Num cruzamento movimentado, sou obrigado a parar bem na esquina (Sabe aquela situação em que você acha que o carro da frente vai avançar, mas ele não avança?).
Tranquei, involuntariamente, o cruzamento. Na lateral, um provecto senhor, dentro de seu veículo, desfere, em minha direção, uma série de impropérios. "Filho da puta!", foi o mais suave.
Avanço o máximo que posso, para que ele cruze a esquina, mas atrás dele vem uma menina linda, pilotando um desses carros da moda, que me aponta o dedo e amaldiçoa a minha família por quatro gerações futuras. Pergunto a ela se devo sobrevoar os carros à minha frente. A pequena fubanga não responde.
A civilização ocidental está em colapso. A minha urgência é, inexoravelmente, maior do que a urgência do próximo (que de próximo só tem o título, nunca o respeito ou a compreensão). É a barbárie, é a barbárie...
Tranquei, involuntariamente, o cruzamento. Na lateral, um provecto senhor, dentro de seu veículo, desfere, em minha direção, uma série de impropérios. "Filho da puta!", foi o mais suave.
Avanço o máximo que posso, para que ele cruze a esquina, mas atrás dele vem uma menina linda, pilotando um desses carros da moda, que me aponta o dedo e amaldiçoa a minha família por quatro gerações futuras. Pergunto a ela se devo sobrevoar os carros à minha frente. A pequena fubanga não responde.
A civilização ocidental está em colapso. A minha urgência é, inexoravelmente, maior do que a urgência do próximo (que de próximo só tem o título, nunca o respeito ou a compreensão). É a barbárie, é a barbárie...
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