"Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus
esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu
acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me
chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser — se
viu —; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por
defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa.
Cara de gente, cara de cão: determinaram — era o demo."
Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa - 1956.
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