Ouvi muito, mas muito queixume, de muilealvalerosenses que não
viajaram nos feriados de final de ano. A bronca era com a “falta do que fazer”.
Eu, como sempre, fico em casa mesmo, pouca diferença sinto se a Terreira da Tribo está recebendo visitas ou não. Ou, ainda, se algum lugarzinho com cerveja artesanal a R$ 50,00 a garrafa está aberto.
Eu, como sempre, fico em casa mesmo, pouca diferença sinto se a Terreira da Tribo está recebendo visitas ou não. Ou, ainda, se algum lugarzinho com cerveja artesanal a R$ 50,00 a garrafa está aberto.
O que me ocorre é que a turma sempre reclama que a vida “é
uma loucura”, “uma correria”, que não tem tempo pra nada. E aquelas grosas de
livros que me dizem que leem foram parar aonde?
Quando têm tempo pra ler os milhares de alfarrábios que citam, quando poderiam ler o último Pondé tranquilamente, reclamam que não têm nada pra fazer. Aqueles livros que entopem até o teto as cabeceiras das camas já foram todos de-vo-ra-dos em noites e noites varadas em prol do prazer da leitura e da viagem que só um livro proporciona?
Vá entender esse povo....
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