"Por que é que você não faz de tal jeito?" "Por que é que você
não faz tal coisa?"
Eu nunca sei a sinceridade dessas perguntas. Elas partem da
premissa de que você analisou todas as possibilidades de ação antes de optar por
uma delas.
Normalmente, a gente faz qualquer coisa do jeito que a gente
sabe ou pode. E a intenção da pergunta – que por si só já é chata – é saber a obscura razão que fez você optar por um método mais burro de fazer uma coisa
que o perguntador sabe fazer de um modo muito mais fácil.
É aquele momento que a gente fica em dúvida se continua
sendo simpático e mantendo a amizade com a pessoa e responde vagamente: “Pois
é, comecei assim, sabe como é, correria.”, ou, então, parte pra sinceridade, que é sempre
agressiva e deselegante: “Porque é assim que eu sei fazer. Se sabe fazer melhor, então
faça. E agora.”
As delícias do convívio corporativo...
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