Nunca vi rastro de cobra. Nem couro de lobisomem. Sou homem.
Trabalho normalmente em escritórios. Uso, portanto, calça, camisa, sapatos. Se
eu vendesse coco na praia, usaria bermudas floreadas e desgastadas e sandálias de
dedo.
Não gosto de me irritar e muito menos de provocar atrito, logo, nunca reclamo e nem comento sobre a temperatura do ar condicionado, que, normalmente, deixa os ambientes corporativos com temperaturas próximas aos 30 graus.
Qualquer coisa menos do que isso provoca, no início, pequenos comentários soltos: “Ai, que frio!”, “Que geladeira!”, “Tô me sentindo um pinguim!”.
Depois de alguns minutos, a apelação vem em outro sentido: “Vou ter uma pneumonia.”, “Não vou poder trabalhar amanhã.”, “Vou ter pontada!”. Então é melhor que fiquemos todos suando e fedendo mesmo.
Não gosto de me irritar e muito menos de provocar atrito, logo, nunca reclamo e nem comento sobre a temperatura do ar condicionado, que, normalmente, deixa os ambientes corporativos com temperaturas próximas aos 30 graus.
Qualquer coisa menos do que isso provoca, no início, pequenos comentários soltos: “Ai, que frio!”, “Que geladeira!”, “Tô me sentindo um pinguim!”.
Depois de alguns minutos, a apelação vem em outro sentido: “Vou ter uma pneumonia.”, “Não vou poder trabalhar amanhã.”, “Vou ter pontada!”. Então é melhor que fiquemos todos suando e fedendo mesmo.
Mas o que não dá pra aguentar é ouvir: “Também, vestido
assim, só pode passar calor!”. Vestido assim quer dizer de calça, camisa,
sapatos. Mas pensam que estou indo pra onde? Pro Fórum Social Mundial? Colher
pêssegos? Caçar marrecos?
Francamente...
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