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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

DO DELÍRIO COTIDIANO

Sujeito na fila da lotérica. Quando chega ao guichê diz que quer pagar uma conta. Qual? De telefone. Progresso. Qual operadora? Não sei. Qual o número? Não sei.

Senhora na parada de ônibus. Faz sinal pra o primeiro que passa. Que ônibus é este? Resposta. Não, não é... Depois de um tempo, alguém acode a senhora na parada, que tem umas 30 sacolas na mão. Que ônibus a senhora está esperando? Aquele que passa lá na...aquela rua, que tem uma fruteira... Onde a senhora quer ir? Na minha cunhada...


Homem grande, meia-idade, tatuagem de pitbull, calça camuflada do exército. Camisa de academia. Chega no boteco e pede um pratinho de batatinha frita. E uma fanta. Come as batatas fritas como nas propagandas dos palitinhos da elma chips, às mordidinhas. Não sem antes enchê-las de maionese, como se faz nas salsichas nas propagandas de cachorro quente.

Mundo, mundo, vasto mundo...

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