Pronto. Terminou ontem (01/04/2014) mais uma edição do Big
Brother. Consigo imaginar os comentários: “Tava na hora!”, “Alienação!”, “É o
ópio do povo!”. Ou ainda outros mais elaborados: “Argh!”.
O problema é que pra quem mora em uma – digamos – casa modesta, com dois cômodos, três filhos, dois sobrinhos, uma avó com coqueluche, uma irmã fraca do pulmão, fica um pouco complicado comprar o último do Pondé. O que dirá encontrar tempo e concentração pra ler.
Mas que diferença faz terminar ou não o Big Brother pra quem
não o assiste? Não basta não assistir, é preciso que ele não exista? Se fosse
assim, teríamos outros tantos focos de desprezo na programação da TV.
Quem critica o BBB certamente assiste somente TV Senado ou
os seriados MA-RA-VI-LHO-SOS do HBO. Todos adoram adorar o HBO. Ou então nunca
assistem televisão e ficam devorando o último Pondé em loop eterno.O problema é que pra quem mora em uma – digamos – casa modesta, com dois cômodos, três filhos, dois sobrinhos, uma avó com coqueluche, uma irmã fraca do pulmão, fica um pouco complicado comprar o último do Pondé. O que dirá encontrar tempo e concentração pra ler.
Parece que assistir todos os seriados do HBO faz a gente
entender de espada e dragão, mas não de compreender o barraco mais próximo.
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