No início do ano era o verbo. E me parece que o verbo do
início deste ano é “sentar”. Por “sentar” entenda-se “conversar”. Mas não é uma
simples conversa, é uma conversa mágica. Problemas históricos serão resolvidos “sentando”.
Pelo menos é o que depreendo do que ouço no rádio. Vale pra
futebol, política e tudo mais. No Grêmio, por exemplo, é sabido que o técnico Luís
Felipe já se desentendeu com o jogador Kléber. A solução que vem do rádio para que o atacante continue no clube? “Sentar”.
O recém-empossado governador Sartorão da Massa disse como
vai resolver todos os problemas do estado (além de um pequeno calote): Vamos “sentar”.
Imagino eu que nenhum governador anterior, incluindo Bento Gonçalves, sabia “sentar”.
Me diga, caro leitor e cara leitora, se você for pedir um
conselho a um amigo sobre um problema com seu chefe, seu cônjuge ou seu
vizinho, não vai ouvir dele: “Vocês precisam sentar?”.
Ora, ora, Macieira. Ora, ora. Se fosse assim simples você não estaria de choramingas com o amigo, o problema já estaria resolvido. Mas por enquanto é o verbo do ano.
Ora, ora, Macieira. Ora, ora. Se fosse assim simples você não estaria de choramingas com o amigo, o problema já estaria resolvido. Mas por enquanto é o verbo do ano.
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