Acho muito bacana quando alguém responde alguma pergunta com
a expressão “É claro”. Ela pode ser substituída por “é óbvio”. Mas “é óbvio”
normalmente conta com a cumplicidade do interlocutor. “É claro” geralmente pega o perguntador inocente desprevenido. Como se tivesse perguntado a coisa
mais idiota do mundo e merecesse não só uma resposta cretina mas uma lição de
moral.
O “é claro” é uma expressão elíptica, pois sempre vem subentendido “seu idiota” depois dela. Como se quem pergunta devesse dominar todos assuntos que o perguntado domina ou imagina. E deixa sempre aquela sensação de que a gente não deveria nem sequer ter nascido, quanto mais passar na frente da pessoa. E muitas vezes se pergunta apenas para ser simpático: “Ah, mas que bacana seu computador novo. Windows 8?” “É claro que não, só uso sistema operacional de código aberto.”
O “é claro” é uma expressão elíptica, pois sempre vem subentendido “seu idiota” depois dela. Como se quem pergunta devesse dominar todos assuntos que o perguntado domina ou imagina. E deixa sempre aquela sensação de que a gente não deveria nem sequer ter nascido, quanto mais passar na frente da pessoa. E muitas vezes se pergunta apenas para ser simpático: “Ah, mas que bacana seu computador novo. Windows 8?” “É claro que não, só uso sistema operacional de código aberto.”
Mas como você não adivinhou isso antes?
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