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sexta-feira, 17 de maio de 2013

MÚSICA NA SEXTA

O compositor, arranjador, instrumentista, produtor musical, Egberto Amin Gismonti nasceu no estado do Rio de Janeiro, em 1947.

Neto e sobrinho de músicos, iniciou os estudos de piano aos seis anos de idade, no Conservatório de Música de Nova Friburgo (RJ). Foi aluno de Jacques Klein e Aurélio Silveira. Em 1968, viajou a Paris e teve como professores de análise e orquestração Nádia Boulanger e o compositor Jean Baralaque, um discípulo de Schoenberg e Webern. Transitou dos teclados (piano acústico, piano elétrico, sintetizador e órgão) aos violões de 6, 8, 10, 12 e 14 cordas, e realizou experimentações com vários tipos de tons e sons, utilizando flautas indígenas (ocarina e jacuí), kalimbas e sinos. Sua música aproxima as áreas erudita e popular.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção (RJ), com sua composição "O sonho", interpretada pelo grupo Os Três Moraes. Escreveu para a música um arranjo para uma orquestra de 100 integrantes.

Em 1969, viajou para a Europa e atuou, durante um ano e meio, como arranjador e regente da orquestra que acompanhava Marie Laforêt. Nessa época, fez seu primeiro show internacional, apresentando-se no Festival de San Remo (Itália). Ainda nesse ano, gravou seu primeiro LP, "Egberto Gismonti", lançado pela Elenco, que incluiu no repertório a canção "O sonho".

Gravou, em 1970, "Sonho 70", lançado pela Polydor, que continha, entre outras, "Mercador de serpentes", canção que concorreu ao V Festival Internacional da Canção. Viajou, em seguida, para a Europa, gravando, na França, os discos "Janela de ouro" e "Computador" e, na Alemanha, o LP "Orfeo novo".

De volta ao Brasil, lançou os LPs "Água e vinho" (1972), "Egberto Gismonti" (1973), com destaque para as faixas "Tango", "Encontro no bar" e "Luzes da ribalta", todas com Geraldo Carneiro, e o instrumental "Academia de danças" (1974).

Em 1975, lançou "Corações futuristas" e, no ano seguinte, "Dança das cabeças", um dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, nomeado Álbum do Ano pela Stereo Review e premiado com o Grober Deutscher Schallplattenpreis.

Em 1977, gravou o LP "Carmo". No ano seguinte, lançou os LPs "Sol do meio dia" e "Nó caipira".

Em 1979, lançou o LP "Solo", tocando violão de oito cordas, piano e sinos. O disco vendeu 100.000 cópias nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, lançou, com Naná Vasconcelos e Walter Smetak, o LP "Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos & Walter Smetak".

Gismonti, nos anos 80, recomprou todo o seu repertório de composições e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio acervo e relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo (nome de sua cidade natal).

Em 1980, gravou o LP "Circense", cuja faixa 4 é "Palhaço", parceria com Geraldo Carneiro.

Fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira.

A turma:

Benito Juarez :Regência
Egberto Gismonti :Piano
Luiz Alves :Contrabaixo
Mauro Senise :Saxofone
Robertinho Silva :Bateria

Nota da Redação: A edição de Música na Sexta de hoje é uma homenagem ao meu amigo e parceiro Kevin, que me apresentou “Palhaço” e outras canções entre copos de Transparente. Ou Âmbar.

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