O compositor, arranjador, instrumentista, produtor musical, Egberto
Amin Gismonti nasceu no estado do Rio de Janeiro, em 1947.
Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção
(RJ), com sua composição "O sonho", interpretada pelo grupo Os Três
Moraes. Escreveu para a música um arranjo para uma orquestra de 100
integrantes.
Luiz Alves :Contrabaixo
Mauro Senise :Saxofone
Robertinho Silva :Bateria
Neto e sobrinho de músicos, iniciou os estudos de piano aos
seis anos de idade, no Conservatório de Música de Nova Friburgo (RJ). Foi aluno
de Jacques Klein e Aurélio Silveira. Em 1968, viajou a Paris e teve como
professores de análise e orquestração Nádia Boulanger e o compositor Jean
Baralaque, um discípulo de Schoenberg e Webern. Transitou dos teclados (piano
acústico, piano elétrico, sintetizador e órgão) aos violões de 6, 8, 10,
12 e 14 cordas, e realizou experimentações com vários tipos de tons e sons,
utilizando flautas indígenas (ocarina e jacuí), kalimbas e sinos. Sua música
aproxima as áreas erudita e popular.

Em 1969, viajou para a Europa e atuou, durante um ano e
meio, como arranjador e regente da orquestra que acompanhava Marie Laforêt.
Nessa época, fez seu primeiro show internacional, apresentando-se no Festival
de San Remo (Itália). Ainda nesse ano, gravou seu primeiro LP, "Egberto
Gismonti", lançado pela Elenco, que incluiu no repertório a canção "O
sonho".
Gravou, em 1970, "Sonho 70", lançado pela Polydor,
que continha, entre outras, "Mercador de serpentes", canção que
concorreu ao V Festival Internacional da Canção. Viajou, em seguida, para a
Europa, gravando, na França, os discos "Janela de ouro" e
"Computador" e, na Alemanha, o LP "Orfeo novo".
De volta ao Brasil, lançou os LPs "Água e vinho"
(1972), "Egberto Gismonti" (1973), com destaque para as faixas
"Tango", "Encontro no bar" e "Luzes da ribalta",
todas com Geraldo Carneiro, e o instrumental "Academia de danças"
(1974).
Em 1975, lançou "Corações futuristas" e, no ano
seguinte, "Dança das cabeças", um dueto com o percussionista Naná
Vasconcelos, nomeado Álbum do Ano pela Stereo Review e premiado com o Grober
Deutscher Schallplattenpreis.
Em 1977, gravou o LP "Carmo". No ano seguinte,
lançou os LPs "Sol do meio dia" e "Nó caipira".
Em 1979, lançou o LP "Solo", tocando violão de
oito cordas, piano e sinos. O disco vendeu 100.000 cópias nos Estados Unidos.
Nesse mesmo ano, lançou, com Naná Vasconcelos e Walter Smetak, o LP
"Egberto Gismonti & Naná Vasconcelos & Walter Smetak".
Gismonti, nos anos 80, recomprou todo o seu repertório de
composições e tornou-se um dos únicos compositores do país donos de seu próprio
acervo e relançou parte de sua discografia pelo seu próprio selo, Carmo (nome
de sua cidade natal).
Em 1980, gravou o LP "Circense", cuja faixa 4 é "Palhaço",
parceria com Geraldo Carneiro.
Fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira.
A turma:
Benito Juarez :Regência
Egberto Gismonti :Piano Luiz Alves :Contrabaixo
Mauro Senise :Saxofone
Robertinho Silva :Bateria
Nota da Redação: A edição de Música na Sexta de hoje é uma
homenagem ao meu amigo e parceiro Kevin, que me apresentou “Palhaço” e outras
canções entre copos de Transparente. Ou Âmbar.
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