Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, Gonzaguinha, nasceu em
1945, no Rio de Janeiro.
Iniciou sua carreira artística em 1968, participando do I Festival Universitário de Música Popular do Rio de Janeiro, no qual classificou entre as finalistas sua música "Pobreza por pobreza". No ano seguinte, venceu o mesmo festival com sua canção "O trem". Ainda em 1969, fundou, com Ivan Lins, Aldir Blanc e César Costa Filho, entre outros, o Movimento Artístico Universitário (MAU).
Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção (TV Globo) com as músicas "Um abraço terno em você, viu mãe", lançada em compacto simples pela Odeon, e "Mundo novo, vida nova". Três anos depois, gravou seu primeiro LP, "Luiz Gonzaga Jr.", com destaque para sua composição "Comportamento geral".
Em 1974, gravou mais um LP, que incluiu, entre outras, as canções "Galope" e "Meu coração é um pandeiro".No ano seguinte, apresentou-se por todo o Nordeste do país, ao lado de Paulinho da Viola, Fagner e Amelinha. Ainda em 1975, lançou o LP "Plano de vôo", que registrou, entre outras, as canções "Mundo novo, vida nova" e "Geraldinos e Arquibaldos".
Em 1976, gravou o LP "Começaria tudo outra vez", com destaque para a faixa-título e "Espere por mim, morena", além da gravação de "Asa Branca" (Luiz Gonzaga). Com esse disco, sua carreira de compositor ganhou impulso.
Fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
Nota da Redação: Gonzaguinha era filho adotivo. Provavelmente é o artista/compositor - junto de Adoniran Barbosa - cuja obra reflete com maior fidelidade os problemas sociais dos brasileiros. Não por coincidência, os dois gravaram juntos a emocionante música DESPEJO NA FAVELA, autoria de Adoniran. (“Pra mim não tem problema. Em qualquer canto me arrumo, de qualquer jeito me ajeito. Depois, o que eu tenho é tão pouco, minha mudança é tão pequena que cabe no bolso de trás. Mas essa gente aí, como é que faz?”). "Grito de Alerta", também gravada por Maria Bethânia no disco "Mel", foi composta por Gonzaguinha inspirada em uma história contada a ele por seu amigo Agnaldo Timóteo, que oportunamente será abordada aqui no TOA.
Sangrando
Filho do compositor e cantor Luiz Gonzaga, aprendeu a tocar
violão com o padrinho Henrique Xavier. Aos 14 anos, compôs sua primeira música,
"Lembranças da primavera", seguida, mais tarde, por "Festa"
e "From US of Piauí", todas gravadas por seu pai, em 1967. Formou-se
em Economia pela Faculdade de Ciências Cândido Mendes (RJ). Faleceu em 1991,
vítima de um acidente de automóvel nas proximidades de Curitiba (PR), após
realizar show nessa capital.
Iniciou sua carreira artística em 1968, participando do I Festival Universitário de Música Popular do Rio de Janeiro, no qual classificou entre as finalistas sua música "Pobreza por pobreza". No ano seguinte, venceu o mesmo festival com sua canção "O trem". Ainda em 1969, fundou, com Ivan Lins, Aldir Blanc e César Costa Filho, entre outros, o Movimento Artístico Universitário (MAU).
Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção (TV Globo) com as músicas "Um abraço terno em você, viu mãe", lançada em compacto simples pela Odeon, e "Mundo novo, vida nova". Três anos depois, gravou seu primeiro LP, "Luiz Gonzaga Jr.", com destaque para sua composição "Comportamento geral".
Em 1974, gravou mais um LP, que incluiu, entre outras, as canções "Galope" e "Meu coração é um pandeiro".No ano seguinte, apresentou-se por todo o Nordeste do país, ao lado de Paulinho da Viola, Fagner e Amelinha. Ainda em 1975, lançou o LP "Plano de vôo", que registrou, entre outras, as canções "Mundo novo, vida nova" e "Geraldinos e Arquibaldos".
Em 1976, gravou o LP "Começaria tudo outra vez", com destaque para a faixa-título e "Espere por mim, morena", além da gravação de "Asa Branca" (Luiz Gonzaga). Com esse disco, sua carreira de compositor ganhou impulso.
Em 1977, lançou, o LP "Moleque Gonzaguinha",
destacando-se "Dias de Santos e Silvas". Ainda nesse ano, suas
canções "A felicidade bate à sua porta" e "Explode
coração", gravadas respectivamente pelo grupo As Frenéticas e por Maria
Bethânia, fizeram enorme sucesso.
Em 1979, encabeçando a lista dos maiores arrecadadores de
direitos autorais, lançou o LP "Gonzaguinha da vida", realizando show
homônimo. O disco contou com a participação de Nana Caymmi na faixa "Por
um segundo". No ano seguinte, lançou o LP "Gonzaguinha: de volta ao
começo", com destaque para "Ponto de interrogação", "Grito
de alerta" e "Sangrando". Transferiu-se, em seguida para Belo Horizonte
(MG). Nessa capital, colaborou na programação de Música Popular Brasileira da
Rádio Inconfidência.
Fonte: Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
Nota da Redação: Gonzaguinha era filho adotivo. Provavelmente é o artista/compositor - junto de Adoniran Barbosa - cuja obra reflete com maior fidelidade os problemas sociais dos brasileiros. Não por coincidência, os dois gravaram juntos a emocionante música DESPEJO NA FAVELA, autoria de Adoniran. (“Pra mim não tem problema. Em qualquer canto me arrumo, de qualquer jeito me ajeito. Depois, o que eu tenho é tão pouco, minha mudança é tão pequena que cabe no bolso de trás. Mas essa gente aí, como é que faz?”). "Grito de Alerta", também gravada por Maria Bethânia no disco "Mel", foi composta por Gonzaguinha inspirada em uma história contada a ele por seu amigo Agnaldo Timóteo, que oportunamente será abordada aqui no TOA.
Sangrando
Gonzaguinha
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
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