Kevin dia desses convidou Luiggi pra ir a uma galeteria –
conta e bebidas por conta do convidante – para discutirem sobre uma palestra
que Alex Atala – dono de um dos restaurantes mais caros do mundo (parece que um
picolé lá custa o preço de um apartamento dos médios, e os pratos devem ser
todos na base da “mandioquinha” com alguma carne crua e o prato lambuzado aqui
e ali com alguma coisa marrom e uma folhagenzinha na beira), proferiu em algum
congresso.
Pra quem não leu, o texto é este AQUI.
Enquanto a ocasião não chega, fico a divagar sobre o frango.
Ou galinha. É uma confusão. É um bicho estranho, meio desengonçado, e parece
que não tem uma inteligência muito avançada. Segundo alguns, se se encostar o bico
dele no chão e fizer um risco com um giz a partir do bico ele ficará ali parado
para todo o eterno sempre. E estão sempre desconfiados.
E sempre paira uma injustiça entre os galináceos. Por
exemplo, o frango morre e vira galinha. Porém, ao frango é reservada, para a
posteridade, a parte mais nobre da galinha – pelo menos pra mim – que é o peito.
A gente come coxa de galinha e peito de frango.
E o dono do bar – aquele verme tampinha – fica suando e
cuspindo enquanto prepara o X-Galinha, essa nada nobre, porém, tradicional
iguaria da MuiLeal.
E às vezes, vem acompanhado de “fritas”. Que é uma coisa que
a gente só come na rua. Em casa a gente come “batata-frita” mesmo. Mas isso é
outra história...
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