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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

FRANGOS

Kevin dia desses convidou Luiggi pra ir a uma galeteria – conta e bebidas por conta do convidante – para discutirem sobre uma palestra que Alex Atala – dono de um dos restaurantes mais caros do mundo (parece que um picolé lá custa o preço de um apartamento dos médios, e os pratos devem ser todos na base da “mandioquinha” com alguma carne crua e o prato lambuzado aqui e ali com alguma coisa marrom e uma folhagenzinha na beira), proferiu em algum congresso.

Pra quem não leu, o texto é este AQUI.

Enquanto a ocasião não chega, fico a divagar sobre o frango. Ou galinha. É uma confusão. É um bicho estranho, meio desengonçado, e parece que não tem uma inteligência muito avançada. Segundo alguns, se se encostar o bico dele no chão e fizer um risco com um giz a partir do bico ele ficará ali parado para todo o eterno sempre. E estão sempre desconfiados.

E sempre paira uma injustiça entre os galináceos. Por exemplo, o frango morre e vira galinha. Porém, ao frango é reservada, para a posteridade, a parte mais nobre da galinha – pelo menos pra mim – que é o peito. A gente come coxa de galinha e peito de frango.

E o dono do bar  aquele verme tampinha – fica suando e cuspindo enquanto prepara o X-Galinha, essa nada nobre, porém, tradicional iguaria da MuiLeal.

E às vezes, vem acompanhado de “fritas”. Que é uma coisa que a gente só come na rua. Em casa a gente come “batata-frita” mesmo. Mas isso é outra história...

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