Nesse trabalho temos um filósofo ancião que desfruta o
privilégio de meditar em total recolhimento. Luzes e sombras criam uma
atmosfera mítica, essencial, segundo o pintor, para a expressão inatingível do
saber.
O ambiente criado é comum na idade média, uma grande abóbada
e uma escada em caracol. O espaço arquitetônico abriga uma figura fisicamente
pequena em contraste com a grandiosidade do aposento. Uma atmosfera sombria
domina o ambiente, mas o espaço onde o filósofo trabalha é iluminado,
refletindo o valor da atitude contemplativa do sábio.
O quadro trás um doa assuntos que mais interessou o mestre e
que se repete em obras de outros pintores e por toda a arte plástica holandesa
contemporânea.
Os artistas retratavam o cotidiano de intelectuais,
geógrafos, médicose alquimistas, membros de uma classe que atraía a curiosidade
do público.
O pintor formou alunos que se tornaram especialistas no
gênero, que no período tinha muita procura.
Nota da Redação: A luz que entra pela janela, iluminando a
mesa, o filósofo e o início da escada, é muito maior que o do fogo no canto
inferior direito da obra.
Filósofo Meditando (1633)
Rembrandt
Óleo sobre tela
29 cm x 33 cm
Museu do Louvre
Fonte: Pinacoteca Abril Cultural
Filósofo Meditando (1633)
Rembrandt
Óleo sobre tela
29 cm x 33 cm
Museu do Louvre
Fonte: Pinacoteca Abril Cultural
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