Jair Rodrigues, falecido esta semana aos 75 anos, foi uma figura marcante da música brasileira. Despontou como sambista, foi parceiro de Elis Regina no Fino da Bossa (no auge da bossa nova), foi cantor de bolero, de samba canção e teve um de seus momentos de glória ao interpretar Disparada, de Geraldo Vandré e Theo de Barros num festival que dividiu opiniões entre a música defendida por ele e A Banda, de Chico Buarque, interpretada por Nara Leão.
Jair desfilou com elegância, bom gosto e autoridade por todos os ritmos da música brasileira. Além da simpatia e da competência, sempre teve o cuidado de não pisar nos calos de ninguém, pois desde cedo descobriu que a vaidade é a mãe de todos os pecados. Talvez por isso tenha merecido o respeito e a admiração de todos. Um artista de verdade é aquele que sabe mensurar o seu tamanho e a sua importância no cenário em que atua.
Pois o Jair Rodrigues que todos lembram com Disparada, Deixa Isso pra Lá e A Majestade o Sabiá, em fase mais recente, foi um intérprete de outros grandes sucessos. O Conde, maravilhoso samba da imbatível dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia, de 1969, é um exemplo.
Jair desfilou com elegância, bom gosto e autoridade por todos os ritmos da música brasileira. Além da simpatia e da competência, sempre teve o cuidado de não pisar nos calos de ninguém, pois desde cedo descobriu que a vaidade é a mãe de todos os pecados. Talvez por isso tenha merecido o respeito e a admiração de todos. Um artista de verdade é aquele que sabe mensurar o seu tamanho e a sua importância no cenário em que atua.
Pois o Jair Rodrigues que todos lembram com Disparada, Deixa Isso pra Lá e A Majestade o Sabiá, em fase mais recente, foi um intérprete de outros grandes sucessos. O Conde, maravilhoso samba da imbatível dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia, de 1969, é um exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário