Gosto muito, muito, de beber. E de comer também.
Porém, nunca “saboreei” nada. Tampouco “degustei” alguma coisa. Nem eu e nem
ninguém, embora muita gente viva dizendo que foi a algum lugar e “enquanto degustava”
um excelente vinho tinha uma excelente entrevista com o anfitrião. Mentira. A
turma mete o trago pra dentro.
“Fomos saborear um assado”. Ora, o sujeito faz um pratão de carne, arroz e maionese, come tudo em dois minutos, a largas garfadas, e vem me aplicar que “saboreou um assado”? Mentira! A turma mete o rango pra dentro.
“Fomos saborear um assado”. Ora, o sujeito faz um pratão de carne, arroz e maionese, come tudo em dois minutos, a largas garfadas, e vem me aplicar que “saboreou um assado”? Mentira! A turma mete o rango pra dentro.
Nenhum problema, só não aproveitem verbos bonitos pra
justificar comilança e beberagem desenfreada como se estivesse praticando uma grande arte.
Ou é só nos lugares que eu frequento que as pessoas estão
“morrendo de fome”? E quem tá morrendo de fome - sabe-se - não saboreia e nem
degusta. Mete pra dentro.
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