The Twilight Zone (Além da Imaginação, no Brasil) é uma série de televisão americana criada por Rod Serling e dirigida por Stuart Rosenberg, apresentando histórias de ficção científica, suspense, fantasia e terror.
Mediante o sucesso popular da série, ao longo de sua história foram realizadas diversas temporadas e continuações. Além da imaginação, de 1959, da CBS, possui 5 temporadas e 156 episódios, enquanto que na década de 1980 foi lançada, ainda pela pela CBS, o novo Além da imaginação, com 3 temporadas. Essa primeira continuação foi precedida por um filme, No Limite da Realidade, que causou polêmica pela morte de um dos atores no set de filmagem. Já no século XXI, houve a produção, pela UPN, de Além da imaginação (2002), com apenas uma temporada, apresentada por Forest Whitaker.
O programa The Twilight Zone seguiu a tradição de programas de rádio mais antigos, como The Weird Circle e X Minus One, além dos trabalhos de rádio do dramaturgo Norman Corwin.
Em 1958, a CBS comprou um roteiro para TV que Alfred Hitchcock esperava produzir como o piloto de uma série semanal. "The Time Element" marcou, portanto, a primeira investida de Serling no campo da ficção científica. A história é sobre uma “viagem no tempo”, envolvendo um homem chamado Peter Jenson (William Bendix) que visita um psicanalista, o Dr. Gillespie (Martin Balsam), com queixas de um sonho recorrente no qual ele imagina acordar em Honolulu um pouco antes do ataque japonês a Pearl Harbor. "Eu acordei num quarto de hotel em Honolulu, e é 1941", explica ele, concluindo que estes não são meros sonhos, na verdade são viagens no tempo. Entretanto, o Dr. Gillespie insiste em que a viagem no tempo é impossível, devido ao paradoxo temporal. Durante o seu sonho, aproveitando-se da situação, ele aposta em todos os cavalos e times vencedores e, eventualmente, tenta, sem sucesso, avisar os jornais, os militares, que os japoneses estão planejando um ataque surpresa a Pearl Harbor.
Suas advertências são vistas como delírios enlouquecidos, e são ignoradas ou rechaçadas com violência, inclusive ele é atingido pelo engenheiro (Darryl Hickman), que trabalha no “USS Arizona”, depois de insistir que será afundado em 07 de dezembro. O sonho de Jenson sempre termina como os bombardeiros japoneses sobrevoando na manhã de 07 de dezembro, levando-o a gritar "Eu te disse! Por que não ninguém me ouve?", e Jenson finalmente revela a Dr. Gillespie que ele realmente estava em Honolulu em 07 de dezembro de 1941. Enquanto está no sofá, Jenson adormece novamente, só que desta vez, os aviões japoneses que sobrevoam atiram para dentro das janelas de seu quarto e ele é morto. Quando a câmera mostra o consultório médico, o sofá em que Jenson estava deitado, agora está vazio, e Dr. Gillespie olha em volta, confuso. Ele olha em sua agenda e descobre que na verdade não tinha compromissos agendados para este dia. Gillespie vai a um bar e encontra a foto de Jenson na parede. O garçom lhe diz que Jenson atendia aquele bar, mas foi morto em Pearl Harbor.
Com esse roteiro, Rod Serling encontrou os elementos fundamentais e definidores do estilo e do tema da série que pretendia, que estabeleceu como sendo de ficção científica, e abria e encerrava a narração, com um final revelador.
Mas a recepção popular e da crítica que ocorreria em 1959 não atendera aos padrões de 1957, e "The Time Element" fora comprada, na verdade, para ser adiada indefinidamente. E tudo ficaria assim, se não fosse Bert Granet, o novo produtor de Westinghouse Desilu Playhouse, descobrir "The Time Element" nos cofres da CBS, enquanto procurava um roteiro original de Serling para acrescentar prestígio a seu show. "The Time Element" (introduzido por Desi Arnaz) estreou em 24 de novembro de 1958, para uma platéia majoritariamente encantada de telespectadores e críticos.
O humor e a sinceridade do diálogo de Serling "transformaram “The Time Element” divertido", escreveu Jack Gould, do The New York Times. Mais de seis mil cartas de louvor inundaram os escritórios de Granet. Convencida de que uma série com base naquelas histórias poderiam ter sucesso, a CBS começou novamente as conversações com Serling sobre as possibilidades de produzir The Twilight Zone.
"Where Is Everybody?" (Onde Estão Todos?) foi desenvolvido como o episódio piloto para TV, e o projeto foi anunciado oficialmente ao público no início de 1959. "The Time Element" foi raramente exibido na TV, estando disponível apenas em um DVD italiano intitulado "Ai confini della realtà — I tesori perduti", até que foi mostrado como parte de uma programação noturna no canal TVLand.
§Produção[editar | editar código-fonte]
Criada e escrita pelo seu narrador e anfitrião, Rod Serling, a série também contou com vários autores de renome como Charles Beaumont, Richard Matheson, Jerry Sohl, George Clayton Johnson, Earl Hamner, Jr., Reginald Rose, Harlan Ellison e Ray Bradbury. Muitos episódios foram adaptados de histórias clássicas de escritores como Ambrose Bierce, Lewis Padgett, Jerome Bixby e Damon Knight.
Toda a série foi lançada oficialmente em DVD, ainda que nenhum deles tenha sido lançado no Brasil. O DVD do No Limite da Realidade, no entanto, possui legendas em português, tanto na versão DVD quanto na Blu-Ray. A maior parte dos episódios está disponível na Netflix Americana.
A série original foi produzida de 1959 a 1964. Alfred Hitchcock havia se firmado como um dos nomes mais reconhecidos da televisão, famoso por seus escritos para dramas televisivos, bem como por suas críticas às limitações apresentadas por esse meio. Suas mais freqüentes queixas eram dirigidas à censura praticada pelos patrocinadores e redes. quando, em 1958, a CBS comprou o roteiro para TV que Alfred Hitchcock esperava produzir como o piloto de uma série semanal, "The Time Element", o fato se tornou a marca da primeira investida de Rod Serling no campo da ficção científica, iniciando a ideia da produção da série.
Os episódios eram produzidos em preto e branco e valorizavam o enredo; os roteiristas de Twilight Zone frequentemente usavam a ficção científica como um veículo para expor o comportamento social e político da época, como uma forma de iludir a censura. Episódios tais como "The Shelter" ou "The Monsters Are Due on Maple Street" ofereciam comentários e análises de eventos da época, enquanto outros, como "The Masks" ou "The Howling Man", usavam alegorias, parábolas ou fábulas para caracterizar assuntos filosóficos e morais.
O espetáculo utilizava a ficção científica como metáfora para explicar situações sociais. Como as emissoras e os patrocinadores não permitiam situações potencialmente críticas da realidade do país naquela época, os redatores se valiam da ficção para expor diversos assuntos, que acabavam sendo ignorados pelos censores, que pensavam que o programa era de fantasias inócuas. Alguns temas recorrentes foram a guerra nuclear, as doutrinas de Joseph McCarthy e outros assuntos proibidos pelo cinema e televisão. Certos episódios ofereciam comentários de eventos da atualidade, e usavam parábolas ou alegorias para analisar a moral ou decisões filosóficas dos personagens.
Embora a presença de Serling na série tenha se tornado uma de suas características mais distintivas, com a sua entrada ainda hoje amplamente imitada, ele teria ficado nervoso com isso e teve que ser persuadido a aparecer em cena. Serling, muitas vezes, pisa no meio da ação, e os personagens permanecem aparentemente alheios a ele, mas em uma ocasião notável, eles estão cientes que ele está lá: No episódio "A World of His Own" (Um mundo próprio), um escritor com o poder de alterar os objetos de sua realidade para a narração, rapidamente apaga Serling do show.
A série original contém 156 episódios. As temporadas 1, 2, 3, 5 têm episódios de meia hora, e a quarta temporada, de 1962 a 1963, tem episódios de 1 hora.
wikipedia
Mediante o sucesso popular da série, ao longo de sua história foram realizadas diversas temporadas e continuações. Além da imaginação, de 1959, da CBS, possui 5 temporadas e 156 episódios, enquanto que na década de 1980 foi lançada, ainda pela pela CBS, o novo Além da imaginação, com 3 temporadas. Essa primeira continuação foi precedida por um filme, No Limite da Realidade, que causou polêmica pela morte de um dos atores no set de filmagem. Já no século XXI, houve a produção, pela UPN, de Além da imaginação (2002), com apenas uma temporada, apresentada por Forest Whitaker.
A grande maioria dos episódios abordava histórias com elementos sobrenaturais, ocorrências “Além da Imaginação” e inexplicáveis, tais como viagens no tempo, mundos paralelos, viagens espaciais, alienígenas, fantasmas, vampiros e outras situações misteriosas, ambientadas em um local denominado "Zona do Crepúsculo" ou "Twilight Zone", que originalmente dava título à série.
O programa The Twilight Zone seguiu a tradição de programas de rádio mais antigos, como The Weird Circle e X Minus One, além dos trabalhos de rádio do dramaturgo Norman Corwin.
Em 1958, a CBS comprou um roteiro para TV que Alfred Hitchcock esperava produzir como o piloto de uma série semanal. "The Time Element" marcou, portanto, a primeira investida de Serling no campo da ficção científica. A história é sobre uma “viagem no tempo”, envolvendo um homem chamado Peter Jenson (William Bendix) que visita um psicanalista, o Dr. Gillespie (Martin Balsam), com queixas de um sonho recorrente no qual ele imagina acordar em Honolulu um pouco antes do ataque japonês a Pearl Harbor. "Eu acordei num quarto de hotel em Honolulu, e é 1941", explica ele, concluindo que estes não são meros sonhos, na verdade são viagens no tempo. Entretanto, o Dr. Gillespie insiste em que a viagem no tempo é impossível, devido ao paradoxo temporal. Durante o seu sonho, aproveitando-se da situação, ele aposta em todos os cavalos e times vencedores e, eventualmente, tenta, sem sucesso, avisar os jornais, os militares, que os japoneses estão planejando um ataque surpresa a Pearl Harbor.
Suas advertências são vistas como delírios enlouquecidos, e são ignoradas ou rechaçadas com violência, inclusive ele é atingido pelo engenheiro (Darryl Hickman), que trabalha no “USS Arizona”, depois de insistir que será afundado em 07 de dezembro. O sonho de Jenson sempre termina como os bombardeiros japoneses sobrevoando na manhã de 07 de dezembro, levando-o a gritar "Eu te disse! Por que não ninguém me ouve?", e Jenson finalmente revela a Dr. Gillespie que ele realmente estava em Honolulu em 07 de dezembro de 1941. Enquanto está no sofá, Jenson adormece novamente, só que desta vez, os aviões japoneses que sobrevoam atiram para dentro das janelas de seu quarto e ele é morto. Quando a câmera mostra o consultório médico, o sofá em que Jenson estava deitado, agora está vazio, e Dr. Gillespie olha em volta, confuso. Ele olha em sua agenda e descobre que na verdade não tinha compromissos agendados para este dia. Gillespie vai a um bar e encontra a foto de Jenson na parede. O garçom lhe diz que Jenson atendia aquele bar, mas foi morto em Pearl Harbor.
Com esse roteiro, Rod Serling encontrou os elementos fundamentais e definidores do estilo e do tema da série que pretendia, que estabeleceu como sendo de ficção científica, e abria e encerrava a narração, com um final revelador.
Mas a recepção popular e da crítica que ocorreria em 1959 não atendera aos padrões de 1957, e "The Time Element" fora comprada, na verdade, para ser adiada indefinidamente. E tudo ficaria assim, se não fosse Bert Granet, o novo produtor de Westinghouse Desilu Playhouse, descobrir "The Time Element" nos cofres da CBS, enquanto procurava um roteiro original de Serling para acrescentar prestígio a seu show. "The Time Element" (introduzido por Desi Arnaz) estreou em 24 de novembro de 1958, para uma platéia majoritariamente encantada de telespectadores e críticos.
O humor e a sinceridade do diálogo de Serling "transformaram “The Time Element” divertido", escreveu Jack Gould, do The New York Times. Mais de seis mil cartas de louvor inundaram os escritórios de Granet. Convencida de que uma série com base naquelas histórias poderiam ter sucesso, a CBS começou novamente as conversações com Serling sobre as possibilidades de produzir The Twilight Zone.
"Where Is Everybody?" (Onde Estão Todos?) foi desenvolvido como o episódio piloto para TV, e o projeto foi anunciado oficialmente ao público no início de 1959. "The Time Element" foi raramente exibido na TV, estando disponível apenas em um DVD italiano intitulado "Ai confini della realtà — I tesori perduti", até que foi mostrado como parte de uma programação noturna no canal TVLand.
§Produção[editar | editar código-fonte]
Criada e escrita pelo seu narrador e anfitrião, Rod Serling, a série também contou com vários autores de renome como Charles Beaumont, Richard Matheson, Jerry Sohl, George Clayton Johnson, Earl Hamner, Jr., Reginald Rose, Harlan Ellison e Ray Bradbury. Muitos episódios foram adaptados de histórias clássicas de escritores como Ambrose Bierce, Lewis Padgett, Jerome Bixby e Damon Knight.
Toda a série foi lançada oficialmente em DVD, ainda que nenhum deles tenha sido lançado no Brasil. O DVD do No Limite da Realidade, no entanto, possui legendas em português, tanto na versão DVD quanto na Blu-Ray. A maior parte dos episódios está disponível na Netflix Americana.
A série original foi produzida de 1959 a 1964. Alfred Hitchcock havia se firmado como um dos nomes mais reconhecidos da televisão, famoso por seus escritos para dramas televisivos, bem como por suas críticas às limitações apresentadas por esse meio. Suas mais freqüentes queixas eram dirigidas à censura praticada pelos patrocinadores e redes. quando, em 1958, a CBS comprou o roteiro para TV que Alfred Hitchcock esperava produzir como o piloto de uma série semanal, "The Time Element", o fato se tornou a marca da primeira investida de Rod Serling no campo da ficção científica, iniciando a ideia da produção da série.
Os episódios eram produzidos em preto e branco e valorizavam o enredo; os roteiristas de Twilight Zone frequentemente usavam a ficção científica como um veículo para expor o comportamento social e político da época, como uma forma de iludir a censura. Episódios tais como "The Shelter" ou "The Monsters Are Due on Maple Street" ofereciam comentários e análises de eventos da época, enquanto outros, como "The Masks" ou "The Howling Man", usavam alegorias, parábolas ou fábulas para caracterizar assuntos filosóficos e morais.
O espetáculo utilizava a ficção científica como metáfora para explicar situações sociais. Como as emissoras e os patrocinadores não permitiam situações potencialmente críticas da realidade do país naquela época, os redatores se valiam da ficção para expor diversos assuntos, que acabavam sendo ignorados pelos censores, que pensavam que o programa era de fantasias inócuas. Alguns temas recorrentes foram a guerra nuclear, as doutrinas de Joseph McCarthy e outros assuntos proibidos pelo cinema e televisão. Certos episódios ofereciam comentários de eventos da atualidade, e usavam parábolas ou alegorias para analisar a moral ou decisões filosóficas dos personagens.
Embora a presença de Serling na série tenha se tornado uma de suas características mais distintivas, com a sua entrada ainda hoje amplamente imitada, ele teria ficado nervoso com isso e teve que ser persuadido a aparecer em cena. Serling, muitas vezes, pisa no meio da ação, e os personagens permanecem aparentemente alheios a ele, mas em uma ocasião notável, eles estão cientes que ele está lá: No episódio "A World of His Own" (Um mundo próprio), um escritor com o poder de alterar os objetos de sua realidade para a narração, rapidamente apaga Serling do show.
A série original contém 156 episódios. As temporadas 1, 2, 3, 5 têm episódios de meia hora, e a quarta temporada, de 1962 a 1963, tem episódios de 1 hora.
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