Todo dia é o mesmo dia. A vida é tão tacanha. Nada novo sob
o sol. Tem que se esconder no escuro quem na luz se banha, por debaixo do
lençol.
Nessa terra a dor é grande, a ambição pequena. Carnaval e futebol. Quem não finge, quem não mente, quem mais goza e pena é que serve de farol.
Nessa terra a dor é grande, a ambição pequena. Carnaval e futebol. Quem não finge, quem não mente, quem mais goza e pena é que serve de farol.
Toda noite é a mesma noite, a vida é tão estreita. Nada de
novo ao luar. Todo mundo quer saber com quem você se deita. Nada pode
prosperar.
É domingo, é fevereiro, é sete de setembro. Futebol e
carnaval. Nada muda, é tudo escuro até onde eu me lembro, uma dor que é sempre
igual.
Caetano Veloso - A luz de Tieta
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