Salvo na MuiLeal, onde as pessoas escrevem “para não
explodir” de tanta ideia que têm na cabeça, todo mundo que escreve, escreve
para ser lido. (Na MuiLeal também, é claro). Todo artista, de uma maneira
geral, quer que sua obra chegue a algum público.
Acabo de ouvir no rádio que o produtor que trabalhava com
Amy Winehouse quando ela morreu disse que não vai lançar mais nada inédito da
cantora. Segundo ele, não seria decente lançar algo que não tenha sido aprovado
em vida pela artista. Achei bacana da parte dele.
Já ouvi que especialistas em Gershwin (o George) chegaram a
duvidar da autenticidade de algumas de suas obras achadas tempos depois de sua
morte devido à baixa qualidade na comparação com o restante de suas composições.
Voltando ao início. Todo artista quer que sua obra seja
conhecida, mas alguns conseguem avaliar sua obra e compreender que nem tudo o que
fazem é genial. Que merece, realmente, o fundo da gaveta. Para a eternidade ou
para uma nova tentativa algum dia.
Eu sei que segundo essa minha lógica não conheceríamos quase nada de Kafka e outras coisas boas. Mas como saber se o artista considera a obra pronta ou não?
Eu sei que segundo essa minha lógica não conheceríamos quase nada de Kafka e outras coisas boas. Mas como saber se o artista considera a obra pronta ou não?
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