Ainda sobre as biografias não autorizadas. Ermã me manda
texto que saiu na coluna de Reinaldo Azevedo, da revista Veja, informando que
foi criada uma página no feicebuque na qual se pretende criar uma biografia não
autorizada e não paga de Caetano Veloso.
A iniciativa é válida e criativa, ainda mais que o principal
argumento de Paula Lavigne, que preside o coletivo “Procure Saber”, é que os
autores de biografias fazem fortunas. (“Coletivo” é outra palavra da moda que
merece uma especial atenção...)
Eu não sei se Ruy Castro e Fernando Morais - pra ficar nos mais notáveis - fizeram
fortunas com as biografias que escreveram, que são muito boas e venderam muito
bem, mas desconfio que vendem bem tudo o que escrevem.
O que me incomoda nessa iniciativa da biografia de graça, na
internet, é que tem um tom de picuinha, de provocação, e não de biografia
séria. E claro que não vai séria. O que foi levantado até agora são fotos do
Caetano Veloso pelado (foto que já foi até capa de revista), da Paula
Lavigne fazendo barraco e coisas desse tipo.
Outra coisa que me incomoda é o fato de que os idealizadores do projeto já criaram outros
movimentos desse quilate. E farão outros, tenho certeza. Acabam se tornando
aquele tipo de “protestante profissional”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário