"Vultos aparecem na tela escura, pouco nítidos, mas logo
percebe-se que uma mulher luta para se livrar de um agressor maior e mais forte.
Ela não pede ajuda, apenas dá um gemido rouco quando recebe a primeira
apunhalada no seio. As trevas da noite escondem o rosto da mulher e o do
assassino. Outra punhalada. Mais outra. E outra. As pernas da mulher cedem e
ela se ajoelha."
O Selvagem da Ópera - Rubem Fonseca - 1994
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