Prefeito da Muileal concedeu entrevista a uma emissora de rádio para falar sobre a implantação do metrô que ligará o centro da cidade ao triângulo da Avenida Assis Brasil. Uma das questões levantadas pela entrevistadora dizia a respeito a um empréstimo de não sei quantos milhões que a prefeitura terá de fazer com não sei qual entidade financeira para financiar parte do projeto.
Até por ser hora de zarpar de casa na manhã de sexta, nem esperei a resposta. Da porta do apartamento até o portão do prédio, fui tentando formular várias hipóteses de respostas, mas a que me pareceu mais verdadeira e adequada é que prefeitos e governadores contraem dívidas para fazer frente às demandas da administração pública, mas pagar é outra coisa.
Existe uma entidade que congrega prefeitos de todos os municípios do país, e volta e meia seus representantes estão em Brasília renegociando alguma coisa, implorando por repasses de verbas mais substanciais ou pedindo penico mesmo.
Bueno, depois de contraída a dívida, deixa-se o pepino para as administrações posteriores, que irão até a capital federal de prato na mão. Porém, serve como argumento de campanha. O governante que sai deixa o candidato de seu partido (muitas vezes ele mesmo, tentando a reeleição) numa saia justa. O remédio, nesses casos, é criticar a administração federal, estadual, enfim, a que estiver acima. No caso da oposição, é mais fácil. Basta o candidato criticar a política administrativa do "adversário" (atenção para as aspas) e dizer que, se eleito, irá mover montanhas para que seu município (estado, país...) não tenha que arcar com os desmandos da administração atual.
Chegando ao poder, o discurso muda. Chegou a hora de achar outro culpado. Vamos tentar ajeitar a coisa como dá, rolar essa dívida, e o próximo que se foda para tentar explicar e "resolver".
Loop infinito...
Até por ser hora de zarpar de casa na manhã de sexta, nem esperei a resposta. Da porta do apartamento até o portão do prédio, fui tentando formular várias hipóteses de respostas, mas a que me pareceu mais verdadeira e adequada é que prefeitos e governadores contraem dívidas para fazer frente às demandas da administração pública, mas pagar é outra coisa.
Existe uma entidade que congrega prefeitos de todos os municípios do país, e volta e meia seus representantes estão em Brasília renegociando alguma coisa, implorando por repasses de verbas mais substanciais ou pedindo penico mesmo.
Bueno, depois de contraída a dívida, deixa-se o pepino para as administrações posteriores, que irão até a capital federal de prato na mão. Porém, serve como argumento de campanha. O governante que sai deixa o candidato de seu partido (muitas vezes ele mesmo, tentando a reeleição) numa saia justa. O remédio, nesses casos, é criticar a administração federal, estadual, enfim, a que estiver acima. No caso da oposição, é mais fácil. Basta o candidato criticar a política administrativa do "adversário" (atenção para as aspas) e dizer que, se eleito, irá mover montanhas para que seu município (estado, país...) não tenha que arcar com os desmandos da administração atual.
Chegando ao poder, o discurso muda. Chegou a hora de achar outro culpado. Vamos tentar ajeitar a coisa como dá, rolar essa dívida, e o próximo que se foda para tentar explicar e "resolver".
Loop infinito...
Bem assim.
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