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terça-feira, 1 de outubro de 2013

BREGA CHIQUE

Lindomar Castilho, nome artístico de Lindomar Cabral (Santa Helena de Goiás, Goiás, 21 de janeiro de 19401 ), é um cantor e instrumentista brasileiro, mais conhecido pelo  bolero "Você É Doida Demais", tema da da série Os Normais, da Rede Globo. No final de 1962, gravou seu primeiro álbum, intitulado "Canções Que Não Se Esquecem".

Lindomar também ficou conhecido pelo fato de ter assassinado a segunda esposa (a primeira faleceu em um acidente de trânsito), a também cantora Eliane de Grammont. O crime ocorreu em 30 de março de 1981. Na ocasião, o casal já estava separado havia um ano.

O cantor foi a uma bar onde a ex-esposa se apresentava ao lado de Carlos Randal, primo do ex-marido de Eliane, e desferiu cinco tiros da plateia em direção ao palco, sendo que um deles atingiu Eliane, matando-a. Randal ficou ferido. Lindomar foi condenado pelo assassinato de Eliane e permaneceu sete anos na prisão. Ainda enquanto preso, gravou um disco com o título "Muralhas da Solidão", dentro da penitenciária. Atualmente, retirado da vida musical, vive sozinho em Goiás.

Ébrio de Amor, de Palmeira e Ramoncito Gomes, lançada em compacto duplo pela Continental, em 1967, foi um de seus grandes sucessos.


Tudo fiz para viver sempre contigo,
Meu desejo era fazê-la feliz,
Mas a minha negra sorte traiçoeira,
Foi um outro que roubou você de mim,

Eu queria para sempre nesta vida,
Ser o dono do teu corpo sedutor,
Mas sou pobre não lhe ofereço riqueza,
E você só quer viver ébrio de amor,

E assim eu vou seguindo o meu destino,
Com aquelas que compreende minha dor,
Me confortam aliviando minha mágoa,
Nesta ambiente infeliz e pecador,

Reconheço não mereço seu carinho,
Mas de si não guardo ódio nem rancor,
O que eu sinto é vê-la sem felicidade,
E você só quer me ver ébrio de amor,

Mulher, a dor que trago comigo,
É como um doce castigo que amarga e dá prazer,
O coração não esquece o vulto por quem padece,
Mais sofre, mais quer sofrer,
Por isso nesta canção,
Eu que tenho coração, não posso ficar calado,
Lhe digo mulher querida,
Que a dor maior desta vida,
É amar sem ser amado.

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