Gosto muito quando defensores (ativistas, agora) da natureza
se pronunciam sobre a inteligência da mãe natureza.
Essa mesma turma costuma falar mal de açúcar, refrigerantes
e outras civilidades. Falam mal, mas provavelmente usam todas. Dizem que o açúcar mata
mais do que bala de carabina, que veneno estriquinina, que peixeira de baiano.
Dizem que Coca-Cola mata mais que atropelamento de "automóver", mata
mais que bala de "revórver".
Mas é engraçado que todos os animaizinhos, filhos da mãe
natureza (formigas, abelhas, pra ficar no pequeninos) adoram avançar no açúcar
e na minha Coca-Cola. E qualquer outra coisa, industrializada ou não, que fique
ao alcance deles.
Claro, os ativistas vão dizer que esses bichos entram na
minha casa porque “nós invadimos o habitat deles”. O habitat deles é no 10°
andar do meu prédio?
Ora, será que essa gente acha que nós, ceresumanos, não
somos desse mundo? Ou que deveríamos ter ficado pela África andando de tanga e
desistido de comer temakes e ir pra Cidreira no final de semana?
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